O movimento associativo tem vindo a ganhar expansão,
sendo considerado uma mais-valia no desenvolvimento da sociedade, refletindo o
comportamento social dominante nas próprias comunidades, sendo visto como uma
forma de juntar interesses comuns e defender pontos de vista de forma global.
Como expressão organizada da sociedade, apela à
responsabilização e intervenção dos cidadãos em várias esferas da sociedade,
constituindo um importante meio de exercer cidadania.
A sua importância decorre do facto de ser uma criação
e realização viva e independente da sociedade, uma expressão da ação social das
populações nas mais variadas áreas, uma expressão de liberdade e exemplo de
vida democrática, uma escola viva de vida coletiva, de cooperação, de
solidariedade, de generosidade, de independência, humanismo e cidadania,
conciliando o valor coletivo e individual.
Defender, reforçar, apoiar e promover o
desenvolvimento do movimento associativo é defender e reforçar a democracia e a
participação cívica dos cidadãos na vida social, pois o movimento associativo é
um produto social e transforma-se com a sua evolução, acompanhando e
participando ativamente nessa transformação.
Quanto mais claros os objetivos da sua intervenção, o
seu próprio projeto e o projeto da própria sociedade para que está orientado o
conteúdo fundamental da sua ação, mais profundamente se realiza o movimento
associativo.
O associativismo é uma forma de união dos povos ou
comunidades que procuram, económica e desinteressadamente, alcançar um objetivo
comum, a quem a lei portuguesa confere personalidade jurídica, concedendo que
“toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica”, pelo
que, o associativismo, enquanto movimento de união e desinteresse económico é
um ato de liberdade e de opção para qualquer pessoa que, de livre vontade, se
pode reunir e formar a sua própria associação, no sentido dos objetivos que
lhes satisfaçam as suas necessidades.
Uma associação é a emanação da vontade popular que
traz benefícios sociais aos seus associados, vive e renasce pela vontade
sucessiva de gerações de associados anónimos, cuja força motora é a resposta
aos problemas locais, a partilha, a melhoria da qualidade de vida, a
participação popular, o exercício da democracia e uma forma privilegiada de
participação cívica.
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