sábado, 23 de janeiro de 2016

REDUZIR – REUTILIZAR – RECICLAR

A proteção do meio ambiente, mais do que nunca, está na ordem do dia. Todos nós poluímos e todos nós somos responsáveis pelo ambiente. Cabe a cada um de nós contribuir para a sua preservação, para isso, devemos:
                           I.            Reduzir – o primeiro passo para diminuir a quantidade de resíduos é, sem dúvida, reduzir os consumos. Adquirir apenas os produtos de que temos necessidade. Para reduzir a quantidade de resíduos, a solução passa por levar a menor quantidade de lixo para casa, ou seja, levar menos desperdícios, como embalagens e cartões, entre outros;
                         II.            Reutilizar – consiste em utilizar um produto mais que uma vez. Alguns produtos têm embalagens reutilizáveis. Outros são vendidos em recargas que permitem a utilização da embalagem original várias vezes. O papel, o vidro e os plásticos podem e devem ser reaproveitados para várias utilizações nas nossas casas – reutilizar sacos de plástico, caixas de cartão, papel escrito apenas de um lado para rascunhos, etc.;
                       III.            Reciclar – a reciclagem permite a diminuição da exploração dos recursos naturais e é muitas vezes mais barato produzir a partir de material reciclável do que a partir das matérias-primas. Consiste em separar, recolher e transformar um resíduo de modo a que possa ser utilizado para o mesmo ou outro fim distinto do original. Para isso é necessário o seu transporte para as unidades industriais de reciclagem. Os resíduos orgânicos podem dar origem a compostos úteis para a agricultura e jardinagem; do papel velho pode ser produzido papel novo; dos resíduos metálicos podem ser fundidas peças novas; as embalagens de vidro dão origem a outras novas embalagens e o plástico depois de recuperado pode ser fundido e moldado de novo.
Em suma, há coisas simples que podemos fazer para salvar o planeta sem custos adicionais, sem prejuízo da qualidade de vida e adquirir hábitos que, em pouco tempo, se tornarão rotineiros.
O planeta agradece.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Modernidade: controlo e manipulação sobre o ambiente

Revolução Verde
Entende-se por Revolução Verde o resultado de estudos e experiências através de cruzamentos que originam plantas de alto rendimento que, combinados com a aplicação de fertilizantes e herbicidas, aumentam o rendimento das culturas de alimentos tradicionais.
Com recurso à biotecnologia introduzindo plantas geneticamente modificadas, ensaiam-se novos passos na agricultura, numa estratégia para alcançar maiores e melhores produções, a que alguns apelidaram de Revolução Verde II.
Como principais características dos alimentos geneticamente modificados, destacam-se: o aumento do seu teor em aminoácidos essenciais ou açúcar; aumento do seu conteúdo em vitaminas e proteínas ou minerais, assim como o aumento da sua capacidade de conservação.
Os alimentos transgénicos, pelas suas características, parecem ser a resolução dos problemas alimentares da humanidade, no entanto, sendo os transgénicos organismos geneticamente modificados, viabilizam o aparecimento de organismos que nunca existiram na natureza, o que reforça a ideia de que pisamos terreno novo, com a possibilidade de riscos desconhecidos na história humana.
Desconhece-se ainda a função exata dos genes e, ao introduzir-se um gene num determinado ser vivo para lhe dar uma nova propriedade, pode levar a que nesse organismo se introduzam outras características não desejadas.
Não há estudos suficientes sobre os potenciais efeitos adversos dos alimentos geneticamente modificados na saúde humana e nos animais para que justifiquem a segurança desses alimentos e, face aos grandes interesses económicos que estão por trás na introdução deste tipo de produtos, fica a sensação de que estamos a ser utilizados como cobaias.
Os riscos de contaminação biológica, ameaça à biodiversidade e eventual criação de novos vírus, são questões a que não podemos ficar indiferentes.
Alguns estudos têm alertado para a «contaminação genética», apontando potenciais riscos para o meio ambiente.
Face às questões que se levantam em relação às culturas transgénicas: contaminação biológica, ameaça à biodiversidade, eventual criação de novos vírus e impactos na saúde das pessoas e dos animais, poderão as carências alimentares ter de passar por outras soluções.
A ciência também aconselha novos métodos de cultivo baseados na agricultura integrada e biológica – ou natural – com índices de produção bastante razoáveis e amigos do ambiente.
Talvez seja este o melhor caminho para a produção de alimentos de forma sustentada e que sejam capazes de suprir as carências alimentares das populações.
De qualquer forma, por mais que se aumente a produção de alimentos sem se atender à sua redistribuição, ou seja, sem aumentar o poder de compra dos mais necessitados, acabamos por produzir excedentes que não chegarão à boca de quem mais deles precisa.