sábado, 26 de março de 2011

A boa e a má comunicação

Sendo a comunicação o factor mais importante no relacionamento da Humanidade, facilmente se compreende que má comunicação pode acarretar consequências funestas no conserto entre as pessoas.
Passamos a maior parte do nosso tempo a interagir com os outros através da comunicação, é nessa comunicação que influenciamos os seus comportamentos e que satisfazemos as suas e as nossas necessidades.
A comunicação é um processo de criação e recriação de informação, de troca, de partilha, de colocar em comum sentimentos e emoções. A comunicação transmite-se de forma consciente e inconsciente, pelo comportamento verbal e não verbal, de modo mais global pela maneira de agir dos intervenientes.
Pela comunicação chegamos a aprender e compreender as intenções, opiniões, sentimentos e emoções.
A comunicação pode ser vista e interpretada sobre várias perspectivas, no entanto temos de ter sempre presente que a comunicação é a base de todas as relações humanas, daí a importância de comunicarmos bem.

sábado, 19 de março de 2011

ALEXANDRE O’NEILL (1924/1986)


A poesia de Alexandre O’Neill concilia uma atitude de vanguarda – surrealismo e experiências próximas do concretismo – que se manifesta no carácter lúdico, que evidencia o lado surreal do real, ou nos típicos «inventários» surrealistas. Os seus textos caracterizam-se por uma intensa sátira a Portugal e aos portugueses, numa alternância entre a constatação do absurdo da vida e o humor como única forma de se lhe opor.
Foi empregado de comércio e trabalhou em publicidade, tendo sido o criador do conhecido dístico «Há mar e mar, há ir e voltar».

domingo, 13 de março de 2011

TEXTO SEM A LETRA "A"

É possível sim.
Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis se resolvem com sinónimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.

sábado, 12 de março de 2011

Põe-te no seu lugar

Tratar as pessoas como tal, ou seja, humanamente, consiste em pormo-nos no seu lugar. Reconhecer alguém como semelhante implica compreendê-lo a partir de dentro para percebermos os seus pontos de vista. Sempre que nos relacionamos com outra pessoa estabelecemos um terreno no qual o “eu” se transforma num “tu” e vice-versa. Admitimos que há algo de fundamental igual entre nós e a possibilidade de eu ser para o outro o que o outro é para mim. Quando nos cruzamos reconhecemos que, de certo modo, pertencemos a quem está diante de nós e quem está diante de nós nos pertence. Ter consciência da minha humanidade consiste em dar conta que, apesar das diferenças reais entre os indivíduos, eu estou, de certo modo, dentro de cada um dos meus semelhantes.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Renascimento




Renascimento,   Renascença ou Renascentismo, são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, não havendo consenso sobre esta cronologia, variando as consideráveis nas datas conforme o autor.  Seja como for, este período ficou marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, assinalando o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar de estas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comummente usado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências
Chamou-se "Renascença" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período na direcção de um ideal humanista e naturalista. O termo foi registado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje é entendida surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália  (1867), onde se definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, com principais centros nas cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, mas ocorreram manifestações renascentistas de grande importância também na Inglaterra,Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e nas suas colónias americanas. Alguns críticos consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão europeia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisto uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.

Em Portugal o Renascimento é simultâneo e antecede os Descobrimentos portugueses, constituindo uma mola incontornável para tal empreendimento. O Humanismo indissociável do Renascimento potencia, através de uma mentalidade antropocêntrica, uma atitude de arrojo da parte de um povo que à sua frente só vê o mar obscuro, carregado de mitos e perigos assustadores. A coragem para a descoberta do desconhecido acaba por advir da empresa do Infante D. Henrique, cujo investimento no domínio das ciências náuticas oferece aos marinheiros instrumentos nunca antes testados. Em termos económicos, assistimos a um período de intenso comércio de novos produtos vindos das colónias. Na verdade, é à custa das especiarias da Índia e do ouro do Brasil, que uma nova burguesia capitalista emerge e adquire grande relevância na sociedade. Se cientificamente se evoluiu devido à necessidade de novas técnicas de navegação e por via de um novo método baseado na experiência, também do ponto de vista artístico e linguístico surgem mudanças de vária ordem. A língua sofre um grande enriquecimento com novos termos vindos do Brasil e de África. Mas é na arte que o Renascimento mais se faz notar: o ponto de referência relativo à Antiguidade Clássica é inserido num contexto de contacto com novos povos, daí que a pintura e a arquitectura, por exemplo, privilegiem novos motivos ligados ao mar e ao Homem, que o conquistou. Para as aventuras ultramarinas também se vira a literatura, podendo destacar-se, neste domínio, nomes como Gil Vicente, Sá de Miranda, ou o mais emblemático dos nossos poetas da época: Luís de Camões.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A importância do papel da Internet na Sociedade - Vantagens, desvantagens e serviços que oferece


A Internet contribuiu enormemente para o desenvolvimento das tecnologias. Neste momento as Sociedades dependem da Internet que se foi complementando dia-a-dia com os hábitos das pessoas. Boa para uns, nem tanto para outros, ela é um facto. A vida de muitas pessoas ficou mais facilitada quando a Internet entrou nas suas vidas.