A racionalidade económica consiste em se escolher,
para cada nível de produção, a combinação de fatores produtivos de menor custo
ou, para um dado custo, optar pela combinação dos fatores produtivos que
permita obter o maior volume de produção.
As economias de escala, economias resultantes
de os custos médios da empresas diminuírem com o aumento da produção, traduzem
a diminuição do custo de produção unitário como resultado do aumento da
quantidade produzida, ou seja, benefícios adicionais de produção causados por
um aumento da escala produtiva.
As deseconomias de escala traduzem o facto de
os custos médios da empresa aumentarem, com o aumento da produção; ocorrem
quando os custos médios de produção aumentam como resultado do aumento da
dimensão das unidades de produção.
Entende-se por economia de escala quando o custo
médio de produção diminui no período longo e deseconomia de escala quando o custo
médio de produção no período aumenta.
Produtividade marginal traduz-se
no custo adicional de cada unidade a mais produzida e obtém-se através do
quociente entre os acréscimos de custo total e os respetivos acréscimos de
produção.
Custo marginal=
|
Acréscimo do custo total
|
Acréscimo de produção
|
Unidades de produção
|
Custo total €
|
Custo médio €
|
Custo marginal €
|
100
|
2500
|
25
|
|
150
|
300
|
20
|
10
|
A eficiente combinação dos fatores de produção
mede-se através da produtividade, o indicador económico que permite calcular o
valor de produção gerada por cada unidade de fator utilizada. A alteração das
características ao longo do tempo de um dos fatores de produção, capital ou
trabalho vai alterar o equilíbrio dos fatores em jogo e condicionar a
eficiência da combinação dos fatores de produção.
A lei dos rendimentos decrescentes diz-nos que a
introdução sucessiva de um dos fatores de produção: capital ou trabalho,
implica um acréscimo de produção, até que, no limite, será nulo. O que
significa que com o aumento de unidades de trabalho ou capital a produtividade
marginal e decrescente.
A poupança constitui parte do rendimento da família
que não é consumido. As famílias, enquanto agentes económicos, utilizam o
rendimento que obtêm na atividade produtiva, na compra dos bens e serviços de
que precisam para satisfazer as suas necessidades (alimentação, vestuário,
etc.), sendo pois no consumo o dispêndio da maior parte do seu rendimento.
Quanto menor for o rendimento familiar, maiores são as dificuldades de se obter
poupanças.
“O coeficiente orçamental de uma família ´de
condicionado pelos rendimentos auferidos, pelos fatores económicos e extra
económicos”.
Os padrões de consumo determinam as estruturas de
consumo, ou seja, a repartição percentual dos gastos de consumo pelos diversos
grupos de bens e serviços. O consumo é um ato económico e social, daí que os
padrões de consumo sejam determinados por fatores quer de natureza económica,
quer de natureza extraeconómica.
São fatores de natureza económica: o rendimento, os
preços e a inovação tecnológica.
Rendimento: o coeficiente orçamental das
despesas alimentares decresce quando o rendimento se eleva;
Preços: se o preço de um bem aumenta, o seu
consumo diminui e vice-versa;
Inovação tecnológica: tem dado origem ao
aparecimento de novos bens e serviços, os quais passam rapidamente a fazer
parte dos hábitos dos consumidores.
Fatores económicos: estrutura etária dos
agregados familiares; modos de vida; moda e publicidade.
Estrutura etária: os indivíduos que habitam
sós têm hábitos de consumo virados para o exterior, comem várias vezes em
restaurantes e destinam boa parte do seu rendimento em cultura e lazer; boa
parte do orçamento dos casais jovens pode ser para o carro, a casa e o filho e
nas famílias de idade mais avançada, as despesas são geralmente para a saúde.
Modos de vida: a religião e a sociedade em que
vivemos explicam o que consumimos; os asiáticos ou muçulmanos, por exemplo, têm
hábitos de consumo diferentes dos europeus.
Moda: alguns dos produtos consumidos
renovam-se periodicamente. Essa renovação é muitas vezes influenciada pelos
valores dominantes num determinado momento, ou seja, pela moda.
Publicidade: a publicidade utiliza técnicas
que condicionam psicologicamente o consumidor, levando-o à aquisição do
produto.
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