sábado, 18 de fevereiro de 2012

A PSICOLOGIA NA SAÚDE


Ao longo da vida alcançamos conhecimentos sob diversas formas: pela perceção, memória, aprendizagem, consciência, atenção e inteligência. Trata-se de um conjunto de mecanismos pelos quais o ser humano adquire informação, a trata, a conserva e a explora. O produto mental destes mecanismos designa-se por cognição.
São estas capacidades humanas que permitem, com base em sintomas ou características conhecidas, identificar uma doença e elaborar o seu diagnóstico terapêutico. Se eventualmente sentirmos algo que não vai bem com o nosso estado físico e de cujo sintoma já temos referência do passado, ou que nos tenha sido dado a conhecer por alguém, usamos estes sentidos para perceber do que se trata e ir ao encontro da solução usando as referências da terapia anterior.
A comunicação entre os profissionais de saúde e o doente é cada vez mais uma componente a valorizar, não só pela sua importância na relação que se estabelece entre o profissional de saúde e o doente, como pelo facto de constituir um bom avaliador da qualidade dos cuidados. Nos dias de hoje, um dos aspetos de insatisfação dos doentes parece estar muitas vezes relacionado com as competências comunicacionais no desempenho dos profissionais de saúde.
No modelo tradicional da comunicação médico/doente, o médico é o especialista detentor da sabedoria, que transmite os seus conhecimentos ao doente, que o educa e trata, com o objetivo de resolver um problema de doença. Este processo comunicativo pode ser melhorado, quando se adota uma postura de partilha, centrada no doente, promovendo um maior empenhamento, uma melhor adesão ao tratamento ou terapêutica e maior nível de satisfação.
Os enfermeiros são os profissionais de saúde que mais oportunidades têm para comunicar com os doentes em regime de internato, o que por si só fundamenta a necessidade de uma comunicação eficaz, na prática de cuidados, nomeadamente de enfermagem.
O farmacêutico, para além das suas competências técnicas, deverá ter conhecimentos e competências de comunicação que lhe permitam interagir com outros profissionais de saúde e com o público. A comunicação efetiva é considerada essencial para o desenvolvimento da relação farmacêutico/doente ou utente e necessária para a qualidade dos serviços prestados.
Para melhorar as competências na comunicação com o doente é necessário que o profissional de saúde seja um comunicador eficiente nos diferentes contextos em que intervém.
São numerosos os estudos que evidenciam os benefícios de uma boa comunicação entre os profissionais de saúde e os doentes, que se traduzem numa melhoria do estado geral de saúde do doente, numa melhor capacidade de adaptação aos tratamentos e na recuperação mais rápida e que mostram que o facto de fornecer informação aos doentes, envolvendo-os, comunicando com eles, satisfaz várias necessidades, nomeadamente ao nível psicológico.
Há nas sociedades mais desenvolvidas uma grande preocupação em humanizar os serviços de saúde, tornando-se mesmo a prioridade, na medida em que o acesso à saúde está garantido. O problema coloca-se em tratar as pessoas como tal e não como doentes, porque quem fica doente encontra-se numa situação de fragilidade especial que tem de ser tomada em consideração e na qual não deve perder os seus direitos de cidadão. O acolhimento da pessoa doente tem de ser centrado na “pessoa” e não no caso clínico. A humanização dos cuidados de saúde tem de ver a pessoa na sua globalidade e não apenas naquela doença que a levou ali, não se pode ver a saúde apenas desde o ponto de vista dos prestadores de cuidados.
Entre a pessoa que procura cuidados e o sistema de saúde, que é representado por caras concretas, deve estabelecer-se uma relação de confiança, cordial. É preciso que estas pessoas sejam treinadas, que saibam relacionar-se e saibam ser rápidas no atendimento e corretas na informação.
Em razão do desenvolvimento tecnológico na medicina, alguns aspetos mais sublimes do paciente, tais como as suas emoções, as suas crenças e valores, ficaram em segundo ou terceiro planos. A doença, entretanto, objeto do saber cientificamente reconhecido, passou a monopolizar a atenção do ato médico. E deve ter sido com esse enfoque eminentemente técnico que a medicina se desumanizou.
Humanizar o atendimento não é apenas chamar o paciente pelo nome, nem ter constantemente um sorriso nos lábios mas, além disso, é compreender os medos, angústias e incertezas, é dar apoio e atenção permanente ao paciente. É procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente, é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos elementos implicados na assistência. Na realidade, a humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre as pessoas em geral.
Entre os tópicos importantes na humanização do atendimento em saúde destacam-se alguns poucos, mas relevantes, para registar aqui; o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o utente e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horários de atendimento. Como se perceberá, estes não são tópicos monopolizados pela área da saúde e que devem orientar os relacionamentos interpessoais em geral.
Algumas atitudes estão diretamente relacionadas ao que se pretende com a Humanização do atendimento no Serviço de Saúde:
- Aprimorar o conhecimento científico continuadamente, interesse e competência, objetivando sempre atender as necessidades gerais dos pacientes, ao invés de se limitar à questão física ou específica da especialidade;
- Aliviar sempre que possível, controlar a dor e atender as queixas físicas e emocionais. A atenção emocional diz respeito à compreensão sensível das queixas do paciente, mesmo que estas tenham base psicológica. O que está em questão não são os limites dos livros de fisiopatologia, mas sim, a representação da realidade pelo paciente, as suas vivências e o seu estado existencial atual;
- Oferecer informações sobre a doença, prognóstico e tratamento. Os profissionais da saúde não devem economizar palavras ou qualquer outra forma de comunicação com os pacientes e familiares. O silêncio do profissional é uma das mais importantes queixas em relação ao mau atendimento. Não raras vezes ouvimos de pacientes que o simples contacto com o médico (ou outro profissional da saúde) foi suficiente para que começasse a melhorar. Essa melhora deve-se ao diálogo, à empatia e à comunicação lenitiva do profissional da saúde;
- Respeitar o modo e a qualidade de vida do paciente. O tratamento médico deve, prioritariamente, ser uma atitude que visa melhorar a qualidade de vida do paciente, e qualquer limitação ao seu estilo de vida imposta pelo tratamento deve ser evitada (desde que o estilo de vida em questão não seja o objeto do tratamento, como por exemplo, alcoolismo). Alguns profissionais costumam ser insensíveis a esses valores, dando prioridade aos seus tratamentos em detrimento da qualidade de vida do paciente, exigindo que o paciente seja adequado ao tratamento e não ao contrário, o que seria desejável. Outro autoritarismo médico que costuma ignorar totalmente a qualidade de vida dos pacientes é o hábito de marcar exames que exigem jejum para os horários da tarde, submetendo o paciente a sofríveis horas de fome. Estas atitudes podem sugerir, às vezes, que a comodidade do médico acaba resultando em grave desconforto ao paciente. Também é o caso, por exemplo, das noções de horário e de desconforto que parecem não existir em alguns médicos, submetendo os pacientes a esperas intermináveis pelo atendimento, em franco desrespeito aos seus direitos;
- Respeitar a privacidade (e dignidade) do paciente. Têm sido ténues os limites entre tudo o que o paciente se deve submeter para melhorar e facilitar o trabalho do médico ou profissional de saúde e aquilo que o profissional quer que o paciente faça apenas para seu conforto e comodidade. Existem em determinados hospitais algumas roupas padronizadas para os seus pacientes que aniquilam totalmente a dignidade, deixando à mostra a sua intimidade para pessoas que nem estão envolvidas na questão do diagnóstico e tratamento. Existem privações, proibições e restrições hospitalares que não resistem minimamente à questão de um simples “porque não posso?”.
- Compreender a importância de se oferecer ao paciente um suporte emocional adequado. É alta a percentagem de pessoas que pioram o quadro e as queixas depois de conversarem com profissionais da saúde, principalmente quando a conversa passa longe da sensibilidade necessária ao bem-estar emocional e afetivo do paciente. Essa frigidez emocional, comum em ambientes que deveriam confortar, pode resultar no agravamento dos sintomas, no desenvolvimento de depressão e na ansiedade que comprometem enormemente a recuperação;
- A instituição deve oferecer condições de trabalho adequadas ao profissional de saúde. O grau de ansiedade, frustração e descontentamento do profissional (em qualquer área) tende a repercutir-se no seu trabalho. Há instituições de atendimento já consideradas humanizadas, porém, algumas vezes essa humanização diz respeito exclusivamente às melhorias da estrutura física dos prédios. Evidentemente que a estrutura física dos imóveis é bastante relevante, mas a humanização da instituição vai além disso.
O sistema nervoso do homem “é um conjunto de células vivas cuja complexidade de estrutura e regras de organização fazem dele o sistema biológico de longe mais elaborado e mais sofisticado de todas as estruturas vivas” (Habib, 2000). A maioria das espécies de animais “mais evoluídas” possui um sistema nervoso organizado em duas regiões gerais: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP).
 A maioria das células nervosas está situada no SNC, o qual assume o papel de interpretar as entradas sensoriais e de selecionar e transmitir os sinais de resposta apropriados através do SNP que é composto pelos nervos que se estendem pelo resto do corpo. Os nervos periféricos podem ser subdivididos, com base na sua função, em: Sistema Nervoso Somático (SNS) e Sistema Nervoso Autónomo (SNA).
Os neurónios do SNS levam os sinais das estruturas sensoriais aos músculos do esqueleto, à pele e a outras partes do corpo, sendo assim corresponsável pelas ações reflexas e pelas respostas que requerem um esforço voluntário do indivíduo. Os neurónios do SNA controlam os músculos do sistema digestivo e circulatório, as glândulas e outros órgãos que funcionam de modo mais ou menos automático, independentemente de qualquer “vontade” do sujeito.
O sistema endócrino é em primeiro lugar um sistema de comunicação química, sendo o seu elemento básico, a hormona. As hormonas são produzidas por estruturas especializadas a que chamamos glândulas. Estas glândulas não têm secreção e caracterizam-se por estar bastante irrigadas no sangue, sendo libertadas pela corrente sanguínea e podendo viajar virtualmente para qualquer célula que tenha recetores apropriados, que se encontram normalmente em locais específicos da célula (sobretudo na membrana) e interagem com uma hormona em particular ou tipo (classe) de hormona. Também existe o caso de certas glândulas possuírem tanto estruturas endócrinas como exócrinas (têm canais “tubos”), como é o caso da Pâncreas. Quanto à influência neural, “embora muitas glândulas endócrinas sejam destituídas de ligações neurais diretas, em alguns casos o controlo neural dos níveis de fluidez sanguínea, pode indiretamente influenciar a atividade endócrina” (Nelson, 1995).
Os recetores hormonais localizados nas células assemelham-se a uma “fechadura”, e a hormona age como uma “chave” na fechadura. As proteínas do recetor ligam-se às hormonas com grande afinidade e geralmente com especificidade. Como resultado as hormonas podem ser muito potentes nos seus efeitos. Consideram-se quatro classes de hormonas: Esteroides, Polipéptidos, Monoaminas e Hormonas “lipídicas”.
- Esteroides. O percursor de todas estas hormonas é o colesterol, cujas funções mais conhecidas estão ligadas às consequências cardiovasculares do seu excesso no sangue por via alimentícia, embora o nosso corpo também o produza, sendo o seu papel importante em vários processos bioquímicos, que convertem o colesterol numa hormona esteroide nas suprarrenais ou nas gónadas, como resposta à ação de várias hormonas da hipófise anterior.
- Polipéptidos. A maior parte das hormonas são proteínas: insulina, neuro hormonas do hipotálamo, algumas hormonas da hipófise anterior, calcitonina, paratiroide e hormonas da hipófise posterior. São solúveis no sangue e, ao contrário dos esteroides, podem ser armazenadas em células endócrinas e libertadas na circulação sanguínea por exocitose (libertação para o exterior).
- Monoaminas. São hormonas derivadas de um único aminoácido. Existem duas classes que afetam o comportamento: as catecolaminas e indolaminas. As catecolaminas afetam, quer o sistema circulatório quer metabólico, preparam o corpo para a ação.
Vivemos numa sociedade em que a dor e o sofrimento são mal tolerados, sendo a morte e o morrer afastados para um horizonte longínquo. São várias as expressões utilizadas para designar a última etapa da vida, tais como: estado terminal, fase terminal, fim de vida, situação limite ou agonia. Na maioria dos doentes o período de maior sofrimento, pela intensidade, complexidade e rápida variação das perturbações físicas, psíquicas, sociais e existenciais, é a fase terminal da doença em que há exacerbação do sofrimento. É um momento caracterizado por uma vivência multifacetada muito forte, muito importante, porque é um momento único, sendo também muito dinâmico, pois muitas são as decisões e atitudes tomadas, nesta fase crítica e decisiva. É fundamental que o individuo seja acompanhado e orientado, para se poder sentir capaz, confiante e enfrentar a situação em que se encontra. “Aquele que cuida, não se preocupa apenas com o tratar a doença ou com o alívio dos sinais e sintomas, mas também com o assegurar ao doente a satisfação das suas mais prementes necessidades como ser humano, o que é claramente evidenciado por W. Reich ao referir-se às atitudes de quem de facto cuida ”o verdadeiro profissional de saúde cuidador é aquele que se preocupa com os seus doentes, especialmente aqueles que não podem cuidar de si próprios”” (PACHECO (2002, pg32). Cuidar a pessoa em estado terminal deve ter presente, além dos princípios éticos e morais que envolvem a relação com o outro, uma relação interpessoal onde o objetivo de “curar” é substituído pelo de “cuidar”, acompanhando, aliviando a dor, promovendo o máximo de autonomia, bem-estar e qualidade de vida (PIRES, 2001). Cuidar e apoiar ativamente os doentes na fase final da vida, deve ter como objetivo assegurar a melhor qualidade de vida possível aos doentes e sua família.
É um acontecimento de vida que não atinge só o doente, ele abrange também a sua família nomeadamente aquela pessoa que toma a responsabilidade de ser o cuidador. Tal como o doente a família/cuidador também vivência situações de crise e de adaptação às mudanças que a doença provoca. A família/cuidador sofre alterações das suas rotinas, regras, rituais familiares e nos papéis que cada membro ocupa.
Muitos dos doentes em fase terminal estão no seu domicílio junto da família/cuidador que assume os cuidados de saúde domiciliários, que fica responsável pela manutenção das atividades de vida diárias do doente, pela administração da medicação ou realização de tratamentos e por responder às necessidades do doente. Prestam cuidados ao seu familiar sem que para isso tenham tido qualquer formação comprometendo a qualidade dos cuidados que respondam às necessidades, expressas ou não, do doente. “Para que a família possa desempenhar o seu papel de dadora de cuidados, necessita de ser apoiada na prestação de cuidados e de ser informada adequadamente sobre as mudanças que ocorrem e sobre as atitudes a desenvolver, pois só assim o doente e a família podem ter algum controlo sobre as atividades do dia-a-dia, o que contribuirá para a diminuição da angústia e ansiedade”. “Os familiares e amigos têm um papel fundamental na vida de qualquer pessoa, facto que assume uma relevância especial no processo terminal de uma morte anunciada. (...) É a família que sempre conviveu com o doente, que melhor o conhece como pessoa. (...) Assim, as pessoas mais próximas e importantes para o doente poderão contribuir para que este viva com o máximo de bem-estar até ao momento da morte, dando-lhe todo o apoio emocional que lhes for possível e acompanhando.“ (PACHECO 2002, pg135)
O Plano Nacional de Cuidados Paliativos, em Portugal, diz-nos que a família deve ser ativamente incorporada nos cuidados prestados aos doentes e, por sua vez, ser, ela própria, objeto de cuidados, quer durante a doença, quer durante o luto.
A psicologia, enquanto profissão de assistência, impõe três tarefas fundamentais, a saber: orientação, diagnóstico e terapia.
Cada um dos profissionais que trabalha nesta área: o assistente social, o psicólogo e o psiquiatra, possuem formação académica que lhes fornece as bases essenciais em três orientações das quais cada uma será mais ou menos importante, conforme os diferentes casos. Embora tenham formações diferentes, complementam-se no que respeita à orientação psicoterapêutica, como objeto de uma disciplina própria e que se apoia nas três vertentes.
Assim, nos problemas da vida dos pacientes, se para uns factores socioculturais poderão desempenhar um papel mais importante, para outros poderão ser mais importantes fatores de personalidade ou ainda, num terceiro caso, serem os fatores físicos de doença como o mais importante a tratar.
A orientação psicoterapêutica, como objeto de uma disciplina parcelar própria, deverá apoiar-se sobre qualquer dos três ramos de formação citados. As suas qualificações são:
- O Assistente Social é o profissional qualificado que, privilegiando uma intervenção investigativa, através da pesquisa e análise da realidade social, atua na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que visam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social. Como campos de atuação profissional, podem ser citados: equipamentos da rede de serviços sociais e urbanos das organizações públicas, empresas privadas e organizações não-governamentais como: hospitais, escolas, creches, clínicas, centros de convivência; administrações municipais e do estado; serviços de proteção judiciária; conselhos de direitos e de gestão; movimentos sociais; instâncias de defesa e de representação política.
- O Psicólogo é um profissional de psicologia que trabalha na área da saúde mental. A sua formação permite-lhe fazer psicoterapia que, dependendo da sua abordagem teórica, pode ser psicanálise, psicologia analítica, terapia cognitiva-comportamental, dentre outras. O psicólogo, assim como os demais profissionais de saúde, exceto os médicos, não estão profissionalmente capacitados a receitar medicamentos, uma vez que essa é a área da psiquiatria (especialidade da medicina) ou da psicologia médica (especialidade da psicologia/medicina).
Os psicólogos clínicos estudam os casos de forma aprofundada tendo por base a anamnese, a introspeção, a observação de comportamento, a associação livre, podendo também utilizar vários outros métodos qualitativos.
 - O Psiquiatra é o médico especialista que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de cunho orgânico ou funcional, com manifestações psicológicas severas. São exemplos: a depressão, o transtorno bipolar, a esquizofrenia, a demência e os transtornos de ansiedade.
A meta principal é o alívio do sofrimento e o bem-estar psíquico. Para isso, é necessária uma avaliação completa do paciente, com perspectivas biológica, psicológica, de ordem cultural, entre outras afins. Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado através de medicamentos ou terapêuticas diversas, como a psicoterapia, prática de maior tradição no tratamento. A avaliação psiquiátrica envolve o exame do estado mental e a história clínica. Testes psicológicos, neurológicos, neuro psicológicos e exames de imagem podem ser utilizados como auxiliares na avaliação, assim como exames físicos e laboratoriais. Os procedimentos diagnósticos são norteados a partir do campo das psicopatologias.
Os momentos mais difíceis são aqueles que requerem maior compreensão e sentido de ajuda. É por isso que nos casos de doença grave, progressiva, incurável ou terminal, em que o doente se encontra num estado de maior desânimo, de fragilidade, nesta fase crítica, é fundamental que o individuo seja acompanhado e orientado, que não haja apenas a preocupação com o tratar a doença ou com o alívio dos sinais e sintomas, mas também com o assegurar ao doente a satisfação das suas mais prementes necessidades como ser humano, assegurar a melhor qualidade de vida possível ao doente e à sua família. É um direito de cidadania que não deve ser negado.
Sítios consultados:                                                                                                                                                                                                                                         (1
http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/psicologia/12_processos_cognitivos.htm
http://repositorioaberto.univ-ab.pt/bitstream/10400.2/1472/1/PDF%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Mestrado%20Com.pdf
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=4887
http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=251
http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/355/1/DM%20BENT1.pdf
http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/20104/2/HISTORIAS%20DE%20VIDA%20E%20A%20DOENCA%20ONCOLOGICA%20TERMINAL.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o_social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psic%C3%B3logo_cl%C3%ADnico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria

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