Ao longo da vida alcançamos conhecimentos sob
diversas formas: pela perceção, memória, aprendizagem, consciência, atenção e
inteligência. Trata-se de um conjunto de mecanismos pelos quais o ser humano
adquire informação, a trata, a conserva e a explora. O produto mental destes
mecanismos designa-se por cognição.
São estas capacidades humanas que permitem, com base
em sintomas ou características conhecidas, identificar uma doença e elaborar o
seu diagnóstico terapêutico. Se eventualmente sentirmos algo que não vai bem
com o nosso estado físico e de cujo sintoma já temos referência do passado, ou
que nos tenha sido dado a conhecer por alguém, usamos estes sentidos para
perceber do que se trata e ir ao encontro da solução usando as referências da
terapia anterior.
A comunicação entre os profissionais de saúde e o
doente é cada vez mais uma componente a valorizar, não só pela sua importância
na relação que se estabelece entre o profissional de saúde e o doente, como
pelo facto de constituir um bom avaliador da qualidade dos cuidados. Nos dias
de hoje, um dos aspetos de insatisfação dos doentes parece estar muitas vezes
relacionado com as competências comunicacionais no desempenho dos profissionais
de saúde.
No modelo tradicional da comunicação médico/doente, o
médico é o especialista detentor da sabedoria, que transmite os seus
conhecimentos ao doente, que o educa e trata, com o objetivo de resolver um
problema de doença. Este processo comunicativo pode ser melhorado, quando se adota
uma postura de partilha, centrada no doente, promovendo um maior empenhamento,
uma melhor adesão ao tratamento ou terapêutica e maior nível de satisfação.
Os enfermeiros são os profissionais de saúde que mais
oportunidades têm para comunicar com os doentes em regime de internato, o que
por si só fundamenta a necessidade de uma comunicação eficaz, na prática de
cuidados, nomeadamente de enfermagem.
O farmacêutico, para além das suas competências
técnicas, deverá ter conhecimentos e competências de comunicação que lhe
permitam interagir com outros profissionais de saúde e com o público. A
comunicação efetiva é considerada essencial para o desenvolvimento da relação
farmacêutico/doente ou utente e necessária para a qualidade dos serviços
prestados.
Para melhorar as competências na comunicação com o
doente é necessário que o profissional de saúde seja um comunicador eficiente nos
diferentes contextos em que intervém.
São numerosos os estudos que evidenciam os benefícios
de uma boa comunicação entre os profissionais de saúde e os doentes, que se
traduzem numa melhoria do estado geral de saúde do doente, numa melhor
capacidade de adaptação aos tratamentos e na recuperação mais rápida e que
mostram que o facto de fornecer informação aos doentes, envolvendo-os,
comunicando com eles, satisfaz várias necessidades, nomeadamente ao nível
psicológico.
Há nas sociedades mais desenvolvidas uma grande
preocupação em humanizar os serviços de saúde, tornando-se mesmo a prioridade,
na medida em que o acesso à saúde está garantido. O problema coloca-se em
tratar as pessoas como tal e não como doentes, porque quem fica doente
encontra-se numa situação de fragilidade especial que tem de ser tomada em
consideração e na qual não deve perder os seus direitos de cidadão. O
acolhimento da pessoa doente tem de ser centrado na “pessoa” e não no caso
clínico. A humanização dos cuidados de saúde tem de ver a pessoa na sua
globalidade e não apenas naquela doença que a levou ali, não se pode ver a
saúde apenas desde o ponto de vista dos prestadores de cuidados.
Entre a pessoa que procura cuidados e o sistema de
saúde, que é representado por caras concretas, deve estabelecer-se uma relação
de confiança, cordial. É preciso que estas pessoas sejam treinadas, que saibam
relacionar-se e saibam ser rápidas no atendimento e corretas na informação.
Em razão do desenvolvimento tecnológico na medicina,
alguns aspetos mais sublimes do paciente, tais como as suas emoções, as suas
crenças e valores, ficaram em segundo ou terceiro planos. A doença, entretanto,
objeto do saber cientificamente reconhecido, passou a monopolizar a atenção do ato
médico. E deve ter sido com esse enfoque eminentemente técnico que a medicina
se desumanizou.
Humanizar o atendimento não é apenas chamar o
paciente pelo nome, nem ter constantemente um sorriso nos lábios mas, além
disso, é compreender os medos, angústias e incertezas, é dar apoio e atenção
permanente ao paciente. É procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente,
é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos elementos implicados
na assistência. Na realidade, a humanização do atendimento, seja em saúde ou
não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na
vida de relação entre as pessoas em geral.
Entre os tópicos importantes na humanização do
atendimento em saúde destacam-se alguns poucos, mas relevantes, para registar
aqui; o interesse e competência na profissão, o diálogo
entre o profissional e o utente e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades
para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar
aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos
horários de atendimento. Como se perceberá, estes não são tópicos
monopolizados pela área da saúde e que devem orientar os relacionamentos
interpessoais em geral.
Algumas atitudes estão diretamente relacionadas ao
que se pretende com a Humanização do atendimento no Serviço de Saúde:
- Aprimorar o conhecimento
científico continuadamente, interesse e competência, objetivando sempre
atender as necessidades gerais dos pacientes, ao invés de se limitar à questão
física ou específica da especialidade;
- Aliviar sempre que possível, controlar a dor e atender as queixas
físicas e emocionais. A atenção emocional diz respeito à compreensão
sensível das queixas do paciente, mesmo que estas tenham base psicológica. O
que está em questão não são os limites dos livros de fisiopatologia, mas sim, a
representação da realidade pelo paciente, as suas vivências e o seu estado
existencial atual;
- Oferecer informações sobre a
doença, prognóstico e tratamento. Os profissionais da saúde não devem
economizar palavras ou qualquer outra forma de comunicação com os pacientes e
familiares. O silêncio do profissional é uma das mais importantes queixas em
relação ao mau atendimento. Não raras vezes ouvimos de pacientes que o simples
contacto com o médico (ou outro profissional da saúde) foi suficiente para que
começasse a melhorar. Essa melhora deve-se ao diálogo, à empatia e à
comunicação lenitiva do profissional da saúde;
- Respeitar o modo e a
qualidade de vida do paciente. O tratamento médico deve, prioritariamente,
ser uma atitude que visa melhorar a qualidade de vida do paciente, e qualquer
limitação ao seu estilo de vida imposta pelo tratamento deve ser evitada (desde
que o estilo de vida em questão não seja o objeto do tratamento, como por
exemplo, alcoolismo). Alguns profissionais costumam ser insensíveis a
esses valores, dando prioridade aos seus tratamentos em detrimento da qualidade
de vida do paciente, exigindo que o paciente seja adequado ao tratamento e não
ao contrário, o que seria desejável. Outro autoritarismo médico que costuma ignorar
totalmente a qualidade de vida dos pacientes é o hábito de marcar exames que
exigem jejum para os horários da tarde, submetendo o paciente a sofríveis horas
de fome. Estas atitudes podem sugerir, às vezes, que a comodidade do médico acaba resultando em grave desconforto ao
paciente. Também é o caso, por exemplo, das noções de horário e de
desconforto que parecem não existir em alguns médicos, submetendo os pacientes
a esperas intermináveis pelo atendimento, em franco desrespeito aos seus
direitos;
- Respeitar a privacidade (e
dignidade) do paciente. Têm sido ténues os limites entre tudo o que o
paciente se deve submeter para melhorar e facilitar o trabalho do médico ou
profissional de saúde e aquilo que o profissional quer que o paciente faça
apenas para seu conforto e comodidade. Existem em determinados hospitais
algumas roupas padronizadas para os seus pacientes que aniquilam totalmente a
dignidade, deixando à mostra a sua intimidade para pessoas que nem estão
envolvidas na questão do diagnóstico e tratamento. Existem privações,
proibições e restrições hospitalares que não resistem minimamente à questão de
um simples “porque não posso?”.
- Compreender a importância de
se oferecer ao paciente um suporte emocional adequado. É alta a percentagem
de pessoas que pioram o quadro e as queixas depois de conversarem com
profissionais da saúde, principalmente quando a conversa passa longe da
sensibilidade necessária ao bem-estar emocional e afetivo do paciente. Essa frigidez
emocional, comum em ambientes que deveriam confortar, pode resultar no
agravamento dos sintomas, no desenvolvimento de depressão e na ansiedade que
comprometem enormemente a recuperação;
- A instituição deve oferecer condições de
trabalho adequadas ao profissional de saúde. O grau de ansiedade,
frustração e descontentamento do profissional (em qualquer área) tende a
repercutir-se no seu trabalho. Há instituições de atendimento já consideradas
humanizadas, porém, algumas vezes essa humanização diz respeito exclusivamente
às melhorias da estrutura física dos prédios. Evidentemente que a estrutura
física dos imóveis é bastante relevante, mas a humanização da instituição vai
além disso.
O sistema nervoso do homem “é
um conjunto de células vivas cuja complexidade de estrutura e regras de
organização fazem dele o sistema biológico de longe mais elaborado e mais
sofisticado de todas as estruturas vivas” (Habib, 2000). A maioria das espécies
de animais “mais evoluídas” possui um sistema nervoso organizado em duas
regiões gerais: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico
(SNP).
A maioria das
células nervosas está situada no SNC, o qual assume o papel de interpretar as
entradas sensoriais e de selecionar e transmitir os sinais de resposta
apropriados através do SNP que é composto pelos nervos que se estendem pelo
resto do corpo. Os nervos periféricos podem ser subdivididos, com base na sua
função, em: Sistema Nervoso Somático (SNS) e Sistema Nervoso Autónomo (SNA).
Os neurónios do SNS levam os sinais das estruturas
sensoriais aos músculos do esqueleto, à pele e a outras partes do corpo, sendo
assim corresponsável pelas ações reflexas e pelas respostas que requerem um
esforço voluntário do indivíduo. Os neurónios do SNA controlam os músculos do
sistema digestivo e circulatório, as glândulas e outros órgãos que funcionam de
modo mais ou menos automático, independentemente de qualquer “vontade” do
sujeito.
O sistema endócrino é em
primeiro lugar um sistema de comunicação química, sendo o seu elemento básico,
a hormona. As hormonas são produzidas por estruturas especializadas a que
chamamos glândulas. Estas glândulas não têm secreção e caracterizam-se por
estar bastante irrigadas no sangue, sendo libertadas pela corrente sanguínea e
podendo viajar virtualmente para qualquer célula que tenha recetores
apropriados, que se encontram normalmente em locais específicos da célula
(sobretudo na membrana) e interagem com uma hormona em particular ou tipo
(classe) de hormona. Também existe o caso de certas glândulas possuírem tanto estruturas
endócrinas como exócrinas (têm canais “tubos”), como é o caso da Pâncreas.
Quanto à influência neural, “embora muitas glândulas endócrinas sejam
destituídas de ligações neurais diretas, em alguns casos o controlo neural dos
níveis de fluidez sanguínea, pode indiretamente influenciar a atividade
endócrina” (Nelson, 1995).
Os recetores hormonais localizados nas células
assemelham-se a uma “fechadura”, e a hormona age como uma “chave” na fechadura.
As proteínas do recetor ligam-se às hormonas com grande afinidade e geralmente
com especificidade. Como resultado as hormonas podem ser muito potentes nos
seus efeitos. Consideram-se quatro classes de hormonas: Esteroides,
Polipéptidos, Monoaminas e Hormonas “lipídicas”.
- Esteroides.
O percursor de todas estas hormonas é o colesterol, cujas funções mais
conhecidas estão ligadas às consequências cardiovasculares do seu excesso no
sangue por via alimentícia, embora o nosso corpo também o produza, sendo o seu
papel importante em vários processos bioquímicos, que convertem o colesterol
numa hormona esteroide nas suprarrenais ou nas gónadas, como resposta à ação de
várias hormonas da hipófise anterior.
- Polipéptidos.
A maior parte das hormonas são proteínas: insulina, neuro hormonas do
hipotálamo, algumas hormonas da hipófise anterior, calcitonina, paratiroide e
hormonas da hipófise posterior. São solúveis no sangue e, ao contrário dos
esteroides, podem ser armazenadas em células endócrinas e libertadas na
circulação sanguínea por exocitose (libertação para o exterior).
- Monoaminas.
São hormonas derivadas de um único aminoácido. Existem duas classes que afetam
o comportamento: as catecolaminas e indolaminas. As catecolaminas afetam, quer
o sistema circulatório quer metabólico, preparam o corpo para a ação.
Vivemos numa sociedade em que a dor e o sofrimento
são mal tolerados, sendo a morte e o morrer afastados para um horizonte
longínquo. São várias as expressões utilizadas para designar a última etapa da
vida, tais como: estado terminal, fase
terminal, fim de vida, situação limite ou agonia. Na maioria dos doentes o
período de maior sofrimento, pela intensidade, complexidade e rápida variação
das perturbações físicas, psíquicas, sociais e existenciais, é a fase terminal
da doença em que há exacerbação do sofrimento. É um momento caracterizado por
uma vivência multifacetada muito forte, muito importante, porque é um momento
único, sendo também muito dinâmico, pois muitas são as decisões e atitudes
tomadas, nesta fase crítica e decisiva. É fundamental que o individuo seja
acompanhado e orientado, para se poder sentir capaz, confiante e enfrentar a
situação em que se encontra. “Aquele que cuida, não se preocupa apenas com o
tratar a doença ou com o alívio dos sinais e sintomas, mas também com o
assegurar ao doente a satisfação das suas mais prementes necessidades como ser
humano, o que é claramente evidenciado por W. Reich ao referir-se às atitudes
de quem de facto cuida ”o verdadeiro profissional de saúde cuidador é aquele
que se preocupa com os seus doentes, especialmente aqueles que não podem cuidar
de si próprios”” (PACHECO
(2002, pg32). Cuidar a pessoa em estado terminal deve ter presente, além dos
princípios éticos e morais que envolvem a relação com o outro, uma relação
interpessoal onde o objetivo de “curar” é substituído pelo de “cuidar”,
acompanhando, aliviando a dor, promovendo o máximo de autonomia, bem-estar e
qualidade de vida (PIRES, 2001). Cuidar e apoiar ativamente os doentes na fase
final da vida, deve ter como objetivo assegurar a melhor qualidade de vida
possível aos doentes e sua família.
É um acontecimento de vida que não atinge só o
doente, ele abrange também a sua família nomeadamente aquela pessoa que toma a
responsabilidade de ser o cuidador. Tal como o doente a família/cuidador também
vivência situações de crise e de adaptação às mudanças que a doença provoca. A
família/cuidador sofre alterações das suas rotinas, regras, rituais familiares
e nos papéis que cada membro ocupa.
Muitos dos doentes em fase terminal estão no seu
domicílio junto da família/cuidador que assume os cuidados de saúde domiciliários,
que fica responsável pela manutenção das atividades de vida diárias do doente,
pela administração da medicação ou realização de tratamentos e por responder às
necessidades do doente. Prestam cuidados ao seu familiar sem que para isso
tenham tido qualquer formação comprometendo a qualidade dos cuidados que
respondam às necessidades, expressas ou não, do doente. “Para que a família
possa desempenhar o seu papel de dadora de cuidados, necessita de ser apoiada
na prestação de cuidados e de ser informada adequadamente sobre as mudanças que
ocorrem e sobre as atitudes a desenvolver, pois só assim o doente e a família
podem ter algum controlo sobre as atividades do dia-a-dia, o que contribuirá
para a diminuição da angústia e ansiedade”. “Os familiares e amigos têm um
papel fundamental na vida de qualquer pessoa, facto que assume uma relevância
especial no processo terminal de uma morte anunciada. (...) É a família que
sempre conviveu com o doente, que melhor o conhece como pessoa. (...) Assim, as
pessoas mais próximas e importantes para o doente poderão contribuir para que
este viva com o máximo de bem-estar até ao momento da morte, dando-lhe todo o
apoio emocional que lhes for possível e acompanhando.“ (PACHECO 2002,
pg135)
O Plano Nacional de Cuidados Paliativos, em Portugal,
diz-nos que a família deve ser ativamente incorporada nos cuidados prestados
aos doentes e, por sua vez, ser, ela própria, objeto de cuidados, quer durante
a doença, quer durante o luto.
A psicologia, enquanto profissão de assistência,
impõe três tarefas fundamentais, a saber: orientação, diagnóstico
e terapia.
Cada um dos profissionais que trabalha nesta área: o assistente social, o psicólogo e o psiquiatra, possuem formação académica que lhes fornece as bases
essenciais em três orientações das quais cada uma será mais ou menos
importante, conforme os diferentes casos. Embora tenham formações diferentes,
complementam-se no que respeita à orientação psicoterapêutica, como objeto de
uma disciplina própria e que se apoia nas três vertentes.
Assim, nos problemas da vida dos pacientes, se para
uns factores socioculturais poderão
desempenhar um papel mais importante,
para outros poderão ser mais importantes fatores de personalidade ou ainda, num terceiro
caso, serem os fatores físicos de doença
como o mais importante a tratar.
A orientação psicoterapêutica, como objeto de uma
disciplina parcelar própria, deverá apoiar-se sobre qualquer dos três ramos de
formação citados. As suas qualificações são:
- O
Assistente Social é o profissional qualificado que, privilegiando uma
intervenção investigativa, através da pesquisa e análise da realidade social, atua
na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais
que visam a preservação, defesa e ampliação dos direitos
humanos e a justiça social. Como campos de atuação profissional,
podem ser citados: equipamentos da rede de serviços sociais e urbanos das
organizações públicas, empresas privadas e organizações não-governamentais
como: hospitais, escolas, creches, clínicas, centros de convivência; administrações
municipais e do estado; serviços de proteção judiciária; conselhos de direitos
e de gestão; movimentos sociais; instâncias de defesa e de representação
política.
- O Psicólogo
é um profissional de psicologia que trabalha na área da saúde mental.
A sua formação permite-lhe fazer psicoterapia que, dependendo da sua abordagem
teórica, pode ser psicanálise, psicologia analítica, terapia
cognitiva-comportamental, dentre outras. O psicólogo, assim como os demais
profissionais de saúde, exceto os médicos, não estão profissionalmente
capacitados a receitar medicamentos, uma vez que essa é a área da psiquiatria
(especialidade da medicina) ou da psicologia médica (especialidade da
psicologia/medicina).
Os psicólogos clínicos estudam os casos de forma
aprofundada tendo por base a anamnese, a introspeção, a observação de
comportamento, a associação livre, podendo também utilizar vários outros
métodos qualitativos.
- O Psiquiatra é o médico
especialista que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e
reabilitação das diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de cunho
orgânico ou funcional, com manifestações psicológicas severas. São exemplos:
a depressão, o transtorno bipolar, a esquizofrenia,
a demência e
os transtornos de ansiedade.
A meta principal é o alívio do sofrimento e o
bem-estar psíquico. Para isso, é necessária uma avaliação completa do paciente,
com perspectivas biológica, psicológica, de ordem cultural, entre outras afins.
Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado através de medicamentos ou
terapêuticas diversas, como a psicoterapia,
prática de maior tradição no tratamento. A avaliação psiquiátrica envolve
o exame do estado mental e a história
clínica. Testes psicológicos, neurológicos, neuro psicológicos e exames de
imagem podem ser utilizados como auxiliares na avaliação, assim como exames
físicos e laboratoriais. Os procedimentos diagnósticos são norteados a partir
do campo das psicopatologias.
Os momentos mais difíceis são aqueles que requerem
maior compreensão e sentido de ajuda. É por isso que nos casos de doença grave,
progressiva, incurável ou terminal, em que o doente se encontra num estado de
maior desânimo, de fragilidade, nesta fase crítica, é fundamental que o
individuo seja acompanhado e orientado, que não haja apenas a preocupação com o
tratar a doença ou com o alívio dos sinais e sintomas, mas também com o
assegurar ao doente a satisfação das suas mais prementes necessidades como ser
humano, assegurar a melhor qualidade de vida possível ao doente e à sua
família. É um direito de cidadania que não deve ser negado.
Sítios
consultados: (1
http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/psicologia/12_processos_cognitivos.htm
http://repositorioaberto.univ-ab.pt/bitstream/10400.2/1472/1/PDF%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Mestrado%20Com.pdf
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=4887
http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=251
http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/355/1/DM%20BENT1.pdf
http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/20104/2/HISTORIAS%20DE%20VIDA%20E%20A%20DOENCA%20ONCOLOGICA%20TERMINAL.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o_social
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psic%C3%B3logo_cl%C3%ADnico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria
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