sábado, 25 de fevereiro de 2012

A Democracia

A Democracia é um sistema político em que o poder soberano reside no povo que o exerce diretamente ou através de representantes eleitos periodicamente em eleições livres. É baseada na soberania popular, na liberdade de expressão e organização política democrática, no respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência dos poderes.
Como ideologia política, a democracia assenta em dois valores humanos fundamentais: liberdade e igualdade para todos os cidadãos.
Tendo nascido na antiga Grécia, o termo democracia é igualmente de origem grega (demos – povo + kratia – poder) o que significa “o poder do povo”.
Ao longo dos tempos várias foram as expressões, algumas contraditórias entre si, usadas para definir o conceito de democracia consoante as épocas, os regimes, as doutrinas ou os autores. A mais conhecida, por revelar melhor capacidade de síntese e ser mais fácil de compreender, é a fórmula usada por Abraham Lincoln “Democracia é o poder do povo, pelo povo e para o povo”.
Democracia é sinónimo de liberdade e só em liberdade o Homem dispõe de condições mínimas para a concretização do espírito de iniciativa para dar asas à criatividade, molas reais do desenvolvimento da sociedade humana.
Para que se concretize o regime democrático são requisitos essenciais: soberania popular, igualdade política, consulta popular e regra de maioria, opondo-se à autocracia caracterizada pela concentração do poder num só indivíduo ou grupo de indivíduos.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A PSICOLOGIA NA SAÚDE


Ao longo da vida alcançamos conhecimentos sob diversas formas: pela perceção, memória, aprendizagem, consciência, atenção e inteligência. Trata-se de um conjunto de mecanismos pelos quais o ser humano adquire informação, a trata, a conserva e a explora. O produto mental destes mecanismos designa-se por cognição.
São estas capacidades humanas que permitem, com base em sintomas ou características conhecidas, identificar uma doença e elaborar o seu diagnóstico terapêutico. Se eventualmente sentirmos algo que não vai bem com o nosso estado físico e de cujo sintoma já temos referência do passado, ou que nos tenha sido dado a conhecer por alguém, usamos estes sentidos para perceber do que se trata e ir ao encontro da solução usando as referências da terapia anterior.
A comunicação entre os profissionais de saúde e o doente é cada vez mais uma componente a valorizar, não só pela sua importância na relação que se estabelece entre o profissional de saúde e o doente, como pelo facto de constituir um bom avaliador da qualidade dos cuidados. Nos dias de hoje, um dos aspetos de insatisfação dos doentes parece estar muitas vezes relacionado com as competências comunicacionais no desempenho dos profissionais de saúde.
No modelo tradicional da comunicação médico/doente, o médico é o especialista detentor da sabedoria, que transmite os seus conhecimentos ao doente, que o educa e trata, com o objetivo de resolver um problema de doença. Este processo comunicativo pode ser melhorado, quando se adota uma postura de partilha, centrada no doente, promovendo um maior empenhamento, uma melhor adesão ao tratamento ou terapêutica e maior nível de satisfação.
Os enfermeiros são os profissionais de saúde que mais oportunidades têm para comunicar com os doentes em regime de internato, o que por si só fundamenta a necessidade de uma comunicação eficaz, na prática de cuidados, nomeadamente de enfermagem.
O farmacêutico, para além das suas competências técnicas, deverá ter conhecimentos e competências de comunicação que lhe permitam interagir com outros profissionais de saúde e com o público. A comunicação efetiva é considerada essencial para o desenvolvimento da relação farmacêutico/doente ou utente e necessária para a qualidade dos serviços prestados.