sábado, 23 de abril de 2011

EXISTENCIALISMO - Homem, Mundo, Responsabilidade – Liberdade

O homem não é definível, primeiro não é nada, depois será alguma coisa tal como a si próprio se fizer. É ele que define a sua essência.
Primeiro o homem existe, se descobre, surge no mundo e só depois se define: segundo a tese existencialista, o homem não é mais do que ele se faz!
O homem é responsável por aquilo que é! O existencialismo coloca todo o homem no domínio do que ele é e atribui-lhe a responsabilidade pela sua existência.
O homem é livre e faz-se a si próprio, escolhe aquilo que acha melhor mas, como vive em sociedade, a sua liberdade é condicionada pela liberdade dos outros. A nossa liberdade termina quando começa a liberdade dos outros. A nossa liberdade implica assumir a responsabilidade dos nossos actos. O homem é aquilo que ele faz, mas está condicionado pelas circunstâncias; se eu pretendo melhorar o meu conhecimento mas não disponho, nem de tempo, nem de professor, não posso progredir.
Ao fazer uma escolha, o homem escolhe por todos os homens, assim sou responsável por mim e por todos os homens. Escolhendo-me, escolho o homem.
O homem é livre mas responsável por aquilo que é, por aquilo que faz.
O homem projecta, escolhe para si uma existência baseada no bem-estar, criando ao mesmo tempo a imagem do homem que julga que deve ser em termos de valores e de ideais.
Por contra-ponto, o marginal é um homem sem projecto que as circunstâncias levaram para o mal e a viver em conflito com a sociedade.

1 comentário:

  1. Obrigado por este excelente texto!

    Por estar tão cheio de tarefas não pude acompahar de perto este trabalho como gostaria.

    A sua liberdade é uma riqueza para aqueles que partilham a sua escrita.

    Continue!!

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