Imagem de marca da cidade cujo nome ostenta, lídimo
representante da Invicta, do Norte do País e um dos maiores baluartes de
desporto nacional, pelo seu desempenho além-fronteiras, e apesar de dispor de
recursos económicos muito inferiores, alcandorou-se ao lado dos grandes
colossos do desporto mundial, impondo-se pela sua valia desportiva cujos
alicerces se fundam numa estrutura baseada no método, no rigor e na eficiência.
A despeito de todos estes atributos e mesmo apresentando-se muitas das
vezes melhor apetrechado no plano nacional, rareavam os títulos em especial no
desporto rei, face à hegemonia imposta pelos clubes da capital. Porém, no
último quarto do século passado, a queda do regime político que vigorava e o
restabelecimento da democracia, teve também influência no panorama desportivo
nacional, nomeadamente no futebol, eliminando-se progressivamente o servilismo,
o obscurantismo, a subserviência no favorecimento de alguns em prejuízo de
outros, permitindo assim que a qualidade e o valor pudesse emergir, pudesse brilhar.
Foi a partir daqui que, sob a direção de Pinto
da Costa, o FC do Porto impôs a sua valia, jamais aceitando submeter-se à
condescendência servil que ainda teimava – e teima – em persistir. Com relevo
para as equipas de profissionais de futebol, sobreveio nos relvados do país e
no estrangeiro toda a classe, toda a pujança, todo o profissionalismo, toda a
qualidade desportiva das equipas do FC do Porto, maravilhando os amantes do
desporto e do futebol em particular, proporcionando inesquecíveis momentos de
alegria à maioria dos portugueses, e aos portistas em particular, com os seus
triunfos. Apesar da supremacia demonstrada em campo época após época, quer no
país, quer no estrangeiro, não se livrou o clube de ser alvo de alguns detratores,
talvez frustrados por não lhes aparecerem as vitórias como noutros tempos. De
uma investigação que deixou a impressão ser dirigida com um objetivo
pré-determinado – face às gravações cirurgicamente divulgadas na comunicação
social – resultou uma condenação numa justiça desportiva cuja imparcialidade
suscitava muitas dúvidas e que, em termos práticos, pouco afetou o clube, nada
se tendo provado nos tribunais. A mão que só destapa o que quer que se saiba,
melhor sabe esconder o que não quer saber.
Com a sua sede, desde os primeiros dias, na cidade que lhe dá o nome,
o Porto, o
Futebol Clube do Porto é um dos maiores clubes desportivos
portugueses, onde se praticam várias modalidades e cuja fundação remonta ao ano
de
1893, por iniciativa de
António Nicolau d'Almeida.
Após um período de inatividade de cerca de mais de
dez anos, o clube foi refundado, em 1906, por
José Monteiro da Costa.Na principal modalidade do clube, o futebol, venceu 4
Campeonatos de Portugal, 27 Campeonatos Nacionais, 16 Taças de Portugal e 20
Supertaças Cândido de Oliveira (recorde nacional).
Internacionalmente, venceu 7 títulos, nomeadamente 2
Ligas dos Campeões, 2 Ligas Europa,
1 Supertaça Europeia e 2 Taças Intercontinentais, totalizando
assim 74 títulos oficiais na modalidade,
pelo que é o clube português com mais títulos oficiais.
Para além do futebol, o FC Porto tem também outras modalidades tais como: hóquei em patins
(21 títulos – 2 Taças CERS – 1 Supertaça Europeia), andebol (18 títulos),
basquetebol (11 títulos), bilhar (19 títulos – 3 vezes Vice-Campeão Europeu),
natação (6 títulos “absolutos”), atletismo, voleibol, boxe, desportos
motorizados, ciclismo, halterofilismo, pesca desportiva, campismo, entre outras,
colecionando diversos troféus nacionais e internacionais.
O FC Porto faz parte duma troica: os "Três Grandes", juntamente com o
Sport Lisboa e Benfica, o seu maior rival, e o Sporting Clube de Portugal.
As cores principais do clube são o azul e o branco, e a casa atual do clube para o futebol é o Estádio
do Dragão, que tem uma capacidade para 50 mil espetadores. O Dragão Caixa é o
segundo recinto do clube, destinado para as outras modalidades. O atual
presidente é o Jorge Nuno Pinto da Costa, que está à frente do clube há
mais de 30 anos.
Fundação do Clube
Em 28 de setembro de 1893, no dia do aniversário do rei D. Carlos e da rainha D. Amélia,
o Foot-Ball Club do Porto é fundado, pela vontade de um jovem de
20 anos, António Nicolau d'Almeida,
um comerciante do vinho do Porto, que descobriu o futebol através das suas
viagens a Inglaterra. O FC Porto inicia então os seus primeiros treinos no
Campo do Prado, em Matosinhos e, no dia 8 de outubro disputa o primeiro jogo da
história do clube, contra o Clube de Aveiro.
A 25 de outubro de 1893, Nicolau d'Almeida convida o Club Lisbonense
para uma partida de futebol, que disputaria no dia 2 de novembro. O Diário
Ilustrado é quem noticia o convite e até a resposta do Club Lisbonense. Porém,
Guilherme Pinto Basto, o então presidente do Club Lisbonense, aceitou o convite
mas não no dia previsto. A data escolhida é o dia 2 de março do ano seguinte e
para além disso, Pinto Basto consegue convencer D. Carlos a patrocinar o jogo, para
o qual ofereceu também uma taça. O nome escolhido foi Taça D. Carlos I, ou “
Cup d'El Rey”. O encontro é disputado no
Campo Alegre, no Porto, também chamado Campo dos Ingleses, casa do
Oporto Cricket and Lawn-Tennis Club, e
termina com uma derrota do FC Porto, por 1-0.
António Nicolau d'Almeida casa-se, em 1896, com
Hilda Rumsey e esta pede-lhe para se afastar do futebol, modalidade que
considerava demasiado violenta. Nicolau d’Almeida acede e afasta-se do clube
que entrou num período de letargia.
Doze anos depois, em 1906, José Monteiro da Costa regressa de Inglaterra e, fascinado
pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década, cria uma
equipa de futebol sob o nome “Grupo do Destino”.
Entretanto, conversando com Nicolau d'Almeida sobre o projeto que
este iniciara em 1893, Monteiro da Costa extingue o “Destino”, refunda o FC
Porto e instala a primeira sede do clube nas instalações do recém-extinto “Destino”.
A nova fundação ocorre no dia 2 de agosto de 1906, assumindo desde logo uma
faceta de clube eclético, logo se começando a praticar também diversas outras
modalidades. Monteiro da Costa decidiu o
azul
e branco como as cores do clube: “
As suas cores devem ser as da
bandeira da Pátria [azul e branco
naquela altura]
, e não as cores da bandeira da cidade, que tenho esperança
que o futuro clube há-de ser grande, não se limitando a defender o bom nome da
cidade, mas também o de Portugal, em pugnas desportivas contra os
estrangeiros”, mantendo o nome. Para além disso, foi desenhado o seu
primeiro emblema, que consistia numa bola de metal azul com as iniciais
"FCP". Entretanto, é alugado à Companhia Hortícola Portuense o
primeiro campo do clube, o Campo da Rainha, que fora simultaneamente o
primeiro
relvado de Portugal.
O Campo da Rainha, entretanto começa a ficar pequeno
para tanta assistência e, em julho de 1912, o FC Porto muda-se para o Campo da
Constituição. Para comemorar a nova casa, a equipa inglesa Oporto Cricket Lawn-Tennis Club organizou um jogo, do qual saíram
vencedores por 5-2. Em agosto de 1912, juntamente com o Leixões, o FC Porto
cria a Associação de Futebol do Porto, participando assim no Campeonato do
Porto, que viria a ganhar 30 das suas edições, 21 delas consecutivas, entre
1915 e 1947.
Outra modalidade do clube, pesos e halteres,
destacar-se-ia na época de 1915-16, com o duplo campeonato nacional alcançado
por Carlos Oliveira. A época posterior a essa foi também de grande interesse,
devido à inauguração do campo de ténis, substituindo o rinque de patinagem, que
serviu para mostrar os troféus e taças conquistados pelo clube. Na temporada
1920-21, o clube tenta a compra do Campo Nova Sintra, desistindo da ideia
devido ao alto valor do terreno, 800 contos, continuando o Campo da
Constituição como casa do clube.
Em junho de 1922, arranca a primeira edição do Campeonato de Portugal, prova criada
pela União Portuguesa de Futebol, antecessora da Federação Portuguesa de
Futebol, com o objetivo de juntar os campeões regionais de Lisboa e Porto. É o
FC Porto quem leva a melhor, ganhando ao Sporting por 3-1, na finalíssima.
Nesse mesmo ano, o futebolista "Simplício", que fora também artista
gráfico, conjugou o antigo símbolo do FC Porto com as armas da cidade do Porto,
dando origem ao atual emblema do clube.
Dois anos depois, na primeira prova de sempre nas
piscinas do FC Porto, Luíz Canto Moniz ganha os 200 metros livres do campeonato
nacional, iniciando-se no mesmo ano a prática do hóquei em patins. Dias depois
da derrota do FC Porto contra o Deportivo por 7-3, a 18 de maio de 1925, Velez
Carneiro, um ídolo portista da época e que marcou o golo que valeu o título de
campeão nacional de futebol, é assassinado com quatro tiros pelo escriturário
Carmindo Duarte, na Travessa dos Congregados, e a sua homenagem foi imponente
pelas muitas pessoas que se acotovelaram, desde a Constituição até ao cemitério
de Paranhos, para o último adeus. O Jornal de Notícias, na sua edição de 22 de
maio escrevia: “Muito antes da hora
marcada para a saída do féretro já o Campo de Jogos da Constituição regurgitava
de pessoas. Depois de dar a volta ao campo, o féretro, conduzido pelos
jogadores da equipa de que o finado fazia parte, foi colocado ao centro do
campo, mantendo-se o público em silêncio durante cinco minutos, que foram
observados religiosamente. Findo este recolhimento que impressionou, a Direção
do F. C. Porto procedeu à colocação da bandeira do seu clube sobre o féretro. O
capitão da equipa, Hall, conduzia sobre uma almofada de cetim preto as medalhas
oferecidas ao falecido jogador.”
A 1926, inicia-se a prática do basquetebol, por
iniciativa de três jogadores, e três anos depois o clube estreia-se no hóquei
em campo, a 20 de outubro de 1929.
O FC Porto conseguia tanto público que o Campo da
Constituição começou a ficar pequeno. Por isso em 1933, foi proposta em
Assembleia Geral a aquisição de terrenos para a construção de um novo estádio,
o Estádio das Antas. Enquanto este não estava disponível, o clube ia jogando,
de vez em quando, noutros campos emprestados, como o Campo do Ameal ou o
Estádio do Lima.
No ano da primeira edição da Primeira Divisão, em
1934-35, o FC Porto é o seu vencedor, com dois pontos de avanço sobre o segundo
classificado, o Sporting, e graças ao húngaro Joseph Szabo. O FC Porto volta a
ser campeão nacional apenas quatro anos depois, em 1938-39, ano em que o Campo
da Constituição aumenta a sua lotação para 20 mil lugares.
Foi por pouco que o FC Porto não desceu à Segunda
Divisão na temporada seguinte, pois a equipa de futebol acabou o Campeonato
Regional na terceira posição, lugar que não dava acesso à Primeira Divisão. No
entanto, devido ao alargamento de clubes do principal escalão, o clube
manteve-se na mais alta competição de futebol, e curiosamente foi bicampeão
pela primeira vez na sua história.
A pior época de futebol até esta altura ocorreu em
1942-43, quando a equipa se quedou no sétimo lugar no campeonato. Os 12-2
sofridos perante o Benfica para o campeonato em 7 de fevereiro de 1943, e a
eliminação na Taça de Portugal, pelo Vitória de Setúbal por 7-0, sucessora do
Campeonato de Portugal, reforçaram ainda mais a fraca época dirigida pelo
técnico húngaro Lipo Herczka. Contudo, o clube é hexacampeão nacional de
andebol na temporada seguinte, e o número de sócios dos dragões aumenta,
passando dos 1800 sócios para 4 mil.
Em 1948, Fernando Moreira vence a 13ª edição da Volta a Portugal em
bicicleta, e em 1952 o FC do Porto vence pela primeira vez o campeonato de
basquetebol.
Ainda no mesmo ano, o FC Porto venceu a equipa do
poderoso Arsenal, num jogo amigável, considerada a melhor equipa do mundo da época,
por 3-2. Os “arsenalistas” deslocaram-se a Portugal para realizar dois jogos
particulares. O primeiro no Estádio nacional contra o Benfica, a 3 de maio,
vencendo por 4-0 e não faltando quem dissesse que, se em Lisboa foram 4, no
Porto seriam muitos mais. Mas para a história reza que aos vinte minutos de
jogo, o FC do Porto já vencia por 3-0, não sendo os ingleses capazes de evitar
a derrota por 3-2. Para compensar o feito, um grupo de seis sócios lançou uma
campanha para a compra de uma taça. A "Taça Arsenal", a maior taça do
mundo, que custou duzentos contos e pesa cerca de duzentos e cinquenta quilos,
repartidos 130 quilos de prata, os restantes num relicário com 2,80 metros de
altura.
Só em 1937 começaram a ser tomadas medidas para concretizar o
objetivo do novo estádio, com a criação de um empréstimo obrigacionista. Dez
anos após, é adquirida uma área de 48 mil metros na zona das Antas, a leste da
cidade. O ato simbólico do lançamento da primeira pedra aconteceu em dezembro
de 1949, começando as obras um mês depois. Ao longo do processo foi necessário
adquirir terrenos adjacentes aos originais, dado ter-se concluído que os atuais
eram insuficientes para a complexo que o clube pretendia construir, ascendendo
a área total a 63.220 metros quadrados. O "Estádio do Futebol Clube do
Porto" é inaugurado em 28 de maio de 1952, mas para a história ficou como
Estádio das Antas. Na inauguração, os
dragões perdem por uns incríveis 8-2 contra o convidado Benfica.
Apesar de tudo, o clube chega à sua primeira final
da Taça de Portugal na época seguinte, mas é novamente vencido pelo mesmo
Benfica por 5-0. Estes episódios dramáticos chegaram ao fim em 1955-56, quando
o clube portuense venceu a primeira dobradinha de futebol da sua história,
ganhando ao Torriense na final da Taça por 2-0 e terminando em igualdade
pontual com o Benfica no campeonato, conquistando o título de campeão por ter
ganho por 3-0 nas Antas e empatado em Lisboa por 1-1. Como campeão, participa
pela primeira vez em competições europeias na época seguinte, mas o sonho de
seguir longe terminou rapidamente após a derrota contra o Atlético de Bilbao na
1ª eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Nas épocas posteriores, entraram para o palmarés do
clube duas Taças de Portugal de futebol, em 1958 e em 1968, um campeonato da
mesma modalidade em 1959, quatro títulos consecutivos de Volta a Portugal em
bicicleta em 1963 e o primeiro título de campeão nacional de voleibol em 1965.
No futebol, o cenário inverteu-se quando o FC Porto termina a liga em nono
lugar em 1969-70, pior da história, e é eliminado tanto na Taça de Portugal,
como na Taça das Cidades com Feiras. O número de sócios aumenta para cerca de
41 mil em 1971, e no bilhar o clube obtém o terceiro lugar no campeonato
europeu em 1972, melhor classificação da história por uma equipa portuguesa.
Entretanto, Pavão, futebolista do clube, falece no dia 16 de dezembro
de 1973, devido a um ataque cardíaco, ao minuto 13, durante um jogo nas Antas, contra
o Vitória de Setúbal, respeitante à 13ª jornada do campeonato. Em 1977, o
regresso de
José Maria Pedroto,
que fora jogador do clube por largas épocas, a entrada de Jorge Nuno Pinto da
Costa para diretor do departamento de futebol e a promessa de uma estrutura
mais forte no clube, acaba com o jejum de títulos no futebol, ao conquistar a Taça
de Portugal frente ao Braga. 19 anos depois, os dragões voltam a conquistar o
campeonato nacional de futebol em 1978, mas perdem na final na Taça de Portugal
frente ao Sporting, na finalíssima. Na época seguinte, mais uma vez campeão
nacional de futebol, e vários títulos nas modalidades, nomeadamente a Taça de
Portugal em basquetebol, campeonato nacional de ciclismo em equipas, Taça de
Portugal de andebol e campeonato nacional de corta-mato, graças a Aurora Cunha.
A
era Pinto da Costa
A 17 de abril de 1982, Jorge Nuno Pinto da Costa é eleito presidente
do FC Porto, começando o clube a ganhar terreno ao longo dos anos sobre os
rivais de Lisboa em qualquer modalidade. A conquista da Taça das Taças em
hóquei em patins na mesma época, frente ao Sporting, e a reconquista na época
seguinte, frente ao Benfica, foi prova disso mesmo.
Na última época de Pedroto, em 1983-84, o clube
acaba a temporada com a Taça de Portugal no museu, ganha ao Rio Ave por 4-1, e
a Supertaça, ganha ao Benfica na segunda mão. Para além disso, o FC Porto
chegou à primeira final europeia, a Taça das Taças, tendo perdido para a
Juventus por 2-1, em grande parte devido a uma arbitragem tendenciosa que
favoreceu os italianos. Na época seguinte, o clube é campeão graças ao
treinador Artur Jorge e vence também a Supertaça. Na mesma época e agora no
atletismo, Aurora Cunha bate dois
recordes nacionais e sagra-se campeã mundial dos 10 km de estrada. Na
época de 1985-86, o FC Porto volta a ser campeão nacional em futebol, e Aurora
Cunha volta a vencer o Campeonato Mundial dos 15 e dos 10 quilómetros.
Entretanto, a 9 de dezembro de 1986, é criada a secção de Desporto Adaptado do
clube.
A 27 de maio de 1987, na época de 1986-87, o clube vence com brilho o
favorito Bayern de Munique por 2-1 e alcança o seu primeiro troféu
internacional de sempre no futebol, a
Taça
dos Clubes Campeões Europeus. No Estádio Prater, em Viena, a equipa
portuguesa esteve a perder até aos 78 minutos por 1-0, minuto em que Rabah
Madjer se inspira, marca o famoso golo de calcanhar e empata a partida. Poucos
minutos a seguir, Juary marca o golo da vitória do primeiro título europeu do
palmarés do clube, no que ao futebol diz respeito. O FC Porto foi ainda campeão
da Supertaça, ganha, mais uma vez, ao Benfica.
Com a saída de Artur Jorge na época seguinte, Tomislav Ivic assumiu o
cargo de treinador, e venceu
mais quatro títulos. Entre eles, a primeira
Taça Intercontinental do clube e
de
Portugal (1987), ganha na
neve ao Peñarol, e a primeira
Supertaça
Europeia do clube e, novamente, de
Portugal,
ganha frente ao Ajax. O FC Porto sagra-se ainda campeão nacional e vencedor da
Taça de Portugal. Em 1993-94, a equipa de hóquei em patins conquista pela
primeira vez a
Taça Europa – CERS,
acontecimento que se repete, quatro anos depois, na época de 1996. Foi na mesma
época que o FC Porto gelou o Estádio da Luz, na Supertaça de futebol, ao golear
por 5-0 o seu maior rival, na sua maior vitória na casa do Benfica, tendo-se
iniciado a gloriosa caminhada até à época de 1997-98, vencendo o campeonato
nacional de futebol, pela quarta consecutiva, sagrando-se tetracampeão e igualando
o Sporting que detinha o recorde de quatro campeonatos seguidos alcançado nos
anos 50 para, na época seguinte, revalidar o mais uma vez título e chegar ao
PENTA, feito inédito. Em 1999
não escapou mais uma Supertaça, desta vez frente ao Sporting de Braga.
Em 1997, é criada a Futebol Clube do Porto – Futebol SAD (Sociedade Anónima
Desportiva), tendo como objetivos a gestão e a organização do futebol no
clube. Foram três os acionistas fundadores da SAD: Investiantes – Investimentos
Desportivos, Lda., com noventa e nove mil novecentos e noventa e sete ações
(50%); o próprio clube, com oitenta mil ações (40%); e a Câmara Municipal do
Porto, com vinte mil ações (10%). No mesmo ano, a 20 de julho, a Futebol Clube
do Porto – Basquetebol SAD é criada, sendo o grande objetivo a exclusividade da
gestão técnica e financeira da modalidade e a participação em competições
desportivas profissionais.
Novo século
Este novo século
começou com um segundo lugar no campeonato de futebol, com a equipa liderada
por Fernando Santos, despedido nessa época após a falha do objetivo principal
dois anos consecutivos. Contudo, o FC Porto não deixou de vencer títulos e
conquistou a Taça de Portugal frente ao Marítimo. A época seguinte, valeu a
Octávio Machado e a José Mourinho, um terceiro lugar no campeonato. No entanto,
a Supertaça entrou novamente no palmarés portista, conquistada frente ao
Boavista.
A
16 de novembro de 2003 foi inaugurado o
Estádio
do Dragão, com capacidade para cerca de 50 mil espetadores, mas que só
começaria a ser utilizado mais tarde devido a problemas relacionados com a
relva. O jogo da inauguração com a equipa do Barcelona, clube convidado, e que
terminou com uma vitória por 2-0, marcou também a estreia da futura estrela
mundial, Lionel Messi. Já no ano anterior, a 5 de agosto, havia sido inaugurado
outro complexo, o Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia, destinado
para os treinos da equipa e construído em Vila Nova de Gaia.
A época de glória chegou na segunda época de
José Mourinho, com a conquista da primeira
Taça
UEFA do clube, deixando pelo caminho adversários complicados tais como
a Lazio e o Panathinaikos, vencendo na final, em Sevilha, o Celtic por 3-2, após
prolongamento. Para além disto, Mourinho ganhou a Taça de Portugal e o
campeonato. Mourinho atingiu apenas o apogeu da sua carreira no clube no ano
seguinte, quando o FC Porto venceu o Mónaco na final da
Liga dos Campeões
por 3-0. Manchester United e Deportivo da Corunha foram alguns dos adversários
eliminados pela equipa novamente campeã nacional e vencedora da supertaça. Já
no mesmo ano, o FC Porto sagrar-se-ia
campeão mundial de futebol de clubes,
após a vitória contra o Once Caldas, nos penaltis, na disputa da última
Taça
Intercontinental. Mourinho havia saído no fim da última época, mas isso não
impediu o FC Porto de vencer quatro títulos em 2004.
Em 2008-09, o FC Porto sagrou-se tetracampeão
nacional de futebol e vencedor da Taça de Portugal, por obra e graça de
Jesualdo Ferreira. Os dragões atingiram ainda os quartos-de-final da Liga dos
Campeões, sendo eliminados graças a um golo de Cristiano Ronaldo na segunda mão,
que valeu a passagem do Manchester United à fase seguinte, depois de um 2-2 em
casa dos ingleses. Entretanto, no dia 23 de abril de 2009, o Dragão Caixa é
inaugurado, um pavilhão destinado às várias modalidades do clube, após um
terceiro lugar no campeonato em 2009-10.
André Villas-Boas entra no comando técnico e vence brilhantemente
quatro títulos na época 2010-11, um deles internacional, a nova
Liga Europa,
alcançada frente ao Sporting de Braga por 1-0, com um golo do melhor marcador
da competição Radamel Falcao, naquela que foi a
primeira final europeia entre
clubes portugueses. Para além do campeonato, Taça de Portugal e da Supertaça,
o FC Porto ainda estabeleceu diversos recordes, entre eles
a equipa
portuguesa com mais títulos no futebol, ultrapassando o Benfica que tinha
na altura 68. Os juniores de futebol conquistaram pela primeira vez um título
oficial de dimensão internacional para os escalões de formação do clube: o Blue
Stars/FIFA Youth Cup.
Em 2012-13, o FC Porto, sob o comando do técnico
Vítor Pereira, foi mais uma vez campeão invicto, com seis empates em trinta
jogos, sucedendo a Villas-Boas que tinha sido também campeão sem derrotas dois
anos atrás. Ainda no mesmo ano de 2013, é inaugurado o Museu do FC Porto BMG.
Já esta época que está a terminar, o FC Porto que começou normalmente
arrecadando mais uma Supertaça, perde o campeonato, é eliminado da Taça de
Portugal e de Taça da Liga ironicamente aos pés do seu maior rival, o Benfica,
depois de ser afastado, primeiro, da Liga do Campeões Europeus e depois da Liga
Europa, numa temporada frustrante para os seus adeptos.
Recintos
O primeiro campo utilizado pelo FC Porto para a modalidade do futebol
foi o Campo do Prado, em Matosinhos, onde iniciou os seus primeiros treinos no princípio
de outubro de 1893. Mais tarde, em 1906, é alugado à Companhia Hortícola
Portuense o Campo da Rainha, que fora entretanto um terreno não cultivado. Era
um pequeno campo de trinta por cinquenta metros,
o primeiro relvado de Portugal. No mesmo ano foram
transferidos os viveiros de plantas para outro local, permitindo ao clube criar
um campo com as medidas oficiais, rodeado de bancos para 600 pessoas e ainda
uma pista de atletismo, balneários e um bar. O arrendamento anual era de 1$20.
Para além da tanta assistência que a equipa trazia
ao recinto, no final de 1911, o FC Porto foi informado da gradual desocupação
do Campo da Rainha para a construção de uma fábrica, que iria ser construída no
relvado. Portanto em julho de 1912, uma assembleia geral aprova um novo
terreno, o Campo da Constituição, na Rua da Constituição, arrendado por 350
escudos anuais e também subarrendado por outras três equipas. Para comemorar a
nova casa, os ingleses do Oporto Cricket
Lawn-Tennis Club organizaram uma partida, do qual saíram vencedores por 5-2.
Mais tarde, para poder exibir os troféus conquistados
do clube, o FC Porto inaugura o campo de ténis em 1917, substituindo assim o
antigo rinque de patinagem. Em 1920, o clube adquire o Campo da Constituição,
na sequência do arrendamento por dez anos (400 escudos nos primeiros cinco anos
e 450 nos restantes cinco). A comemoração foi feita através de um torneio
amigável triangular, do qual saiu vencedor. Na temporada 1920-21, o clube tenta
a compra do Campo Nova Sintra, mas desiste da ideia devido ao alto valor do
terreno, continuando o Campo da Constituição como casa do clube. Na época
1928-29 é renovado o contrato de arrendamento do Campo da Constituição, com uma
renda anual de 12 mil escudos, pagos em duas prestações de 6 mil escudos. Em
1938-39, o campo aumenta a lotação para 20 mil pessoas, o que implicou num
aumento das receitas de bilheteira. Este recinto começa a ficar pequeno e, por
isso, em 1933 foi proposta numa Assembleia Geral a aquisição de novos terrenos
para um novo estádio, que viria a ficar conhecido como Estádio das Antas.
Enquanto a nova casa não estava disponível, o FC Porto jogava de vez em quando
noutros campos emprestados, como o Estádio do Lima ou o Campo do Ameal.
A primeira pedra para a construção do Estádio das Antas foi lançada a
dezembro de 1949, mas a obra só começou um mês depois. José Bacelar, sócio
número um do clube, pagou o salário do primeiro dia de trabalho a todos os
operários. A inauguração acontece finalmente no dia
28 de maio de 1952,
oficialmente denominado como "
Estádio
do Futebol Clube do Porto", onde esteve presente o general Craveiro
Lopes, então presidente da República Portuguesa. O Benfica foi a equipa
convidada para a inauguração, e com toda a frieza, o clube de Lisboa goleou o
FC Porto por 8-2. Em 1962-63 é inaugurado o sistema elétrico do Estádio das
Antas.
Ao longo do século o recinto foi ficando maior,
devido à inclusão do Pavilhão Américo de Sá, para as modalidades de
basquetebol, andebol e hóquei em patins, da piscina coberta, três campos
relvados de treino, a Loja Azul, o Bingo, a Sala-Museu e a Torre das Antas.
Além disso, sofreu um rebaixamento que permitiu aumentar a lotação para noventa
mil lugares em 1986, o que levou a ser um dos estádios eleitos para o Mundial
de juniores de 1991. Mas ainda antes, em 1973, o recinto foi palco de um triste
falecimento de um jogador portista, Pavão, caído no relvado num jogo do
campeonato devido a um ataque cardíaco.
A 9 de março de 1994, o estádio foi incrivelmente
penhorado pelo ministro das finanças, Eduardo Catroga, devido a uma dívida
fiscal de cerca de 200 mil contos. O estádio começou por ser demolido em 1 de
abril de 2004 e acabou em 28 de junho de 2004, sendo substituído pelo atual
Estádio do Dragão.
Inaugurado no dia 16 de novembro de 2003, o atual estádio do clube só
começou a ser utilizado em 2004 devido a problemas relacionados com a relva. A
construção do estádio custou 98 milhões de euros e tem uma capacidade para 50
mil espetadores. O jogo amigável da inauguração resultou numa vitória
de 2-0
contra o Barcelona, onde também se estreou a jovem promessa Lionel Messi, então
com dezasseis anos. O estádio também foi utilizado para o Euro 2004 e recebeu o
jogo de abertura, em que Portugal perdeu 2-1 com a Grécia. O Dragão tem
recebido, entretanto várias distinções, entre elas a certificação
GreenLight,
entregue em 2004 pela Comissão Europeia, e a certificação "
Sistema de
Gestão Ambiental", entregue em 2007 pela Associação Portuguesa de
Certificação. As instalações do recinto também mereceram o certificado de
"
Sistema de Gestão de Qualidade".
Outros recintos
O FC Porto, para além destes recintos, possui também
o Dragão Caixa, pavilhão para as modalidades do clube, inaugurado no dia
23 de abril de 2009, com uma capacidade para dois mil espetadores, e um campo
de treinos para a modalidade de futebol, de nome Centro de Treinos e Formação
Desportiva Porto/Gaia, inaugurado em 5 de agosto de 2002 em Vila Nova de Gaia.
A 28 de setembro de 2013, é inaugurado o Museu do FC
Porto BMG, porém só abriu oficialmente ao público no dia 26 de outubro do mesmo
ano.
O Clássico (FC Porto vs. Benfica)
A rivalidade entre Lisboa e Porto já se fazia sentir
antes das existências destes dois clubes. O FC Porto começou a sua história no
topo, conseguindo uma vitória de 8-0 em 1933 para o Campeonato de Portugal, a
maior que conseguiu até hoje. Porém, esta partida foi fruto de muitos protestos
por parte do Benfica, pois o clube não tinha sido informado sobre a alteração
da hora do jogo. No final do jogo, dois jogadores do Benfica agrediram o
dirigente da Federação Portuguesa de Futebol, e ambos foram suspensos. A seguir
à segunda mão, os dois clubes cortaram relações, até 1935, quando os dois
clubes voltaram a entrar em paz com um amigável. O cenário do FC Porto enquanto
melhor equipa portuguesa rapidamente se inverteu, cabendo às águias o estatuto
de "maior clube de Portugal". Em 1943, o FC Porto é derrotado por
12-2 no campeonato, naquele que foi a maior derrota de sempre contra as águias.
Foram tempos negros para o clube azul e branco, mas a amizade entre os dois
ia-se aprofundando mais. Um exemplo foi o convite ao Benfica para a inauguração
do Estádio das Antas em 1952, e dois anos depois a inversão dos papéis. Mas a
pacífica relação não se ficou por aí, quando o FC Porto admitiu o Benfica como
Membro Honorário do clube, após a aceitação do convite. O FC Porto também foi
eleito Membro Honorário do Benfica a 11 de março de 1955, pela mesma razão. O
Benfica dominava o futebol nacional, e começou a ser reconhecido
internacionalmente com a conquista de duas Taças dos Clubes Campeões Europeus,
e a presença em várias finais da mesma competição. Com a chegada de Jorge Nuno Pinto da Costa e de José Maria Pedroto ao clube
portuense, a história inverteu-se e a rivalidade foi ficando mais forte com as
conquistas do FC Porto, tanto nacional como internacionalmente. Em 1986-87,
quando o clube portuense estava prestes a contratar Ademir, do Vitória de
Guimarães, o Benfica desviou o jogador para a Luz. Com efeito, no ano seguinte
o FC Porto contratou dois jogadores ao Benfica, e por consequência os dois
clubes cortaram relações institucionais. "O Clássico" tornara-se a
maior rivalidade de Portugal até aos dias de hoje.
O FC Porto venceu 87 jogos, empataram 55 e o Benfica
venceu 83, em competições oficiais. O portista em que mais jogos atuou contra o
Benfica foi João Pinto, com 51 partidas disputadas. Os três atletas com
mais golos frente ao rival foram Fernando Gomes, Pinga e Monteiro da Costa,
cada um com dez golos marcados.
Rivalidade com o Sporting
A rivalidade entre leões e dragões começou na
finalíssima do Campeonato de Portugal, em que o FC Porto venceu o Sporting por
3-1, dando assim o título ao clube azul e branco. A partir daí, os leões
cortaram relações com os portistas, mas em janeiro de 1924, dirigentes de ambos
os clubes selaram a paz com a disputa da Taça Soares Júnior. No fim, ganhou o
Sporting por 2-1, onde, ainda antes do jogo, presidentes dos dois clubes
trocaram ramos de flores. Em 1936, o FC Porto vence por 10-1, naquele que foi a
maior vitória sobre o Sporting. No ano seguinte, o Sporting devolveu a proeza e
bateu o FC Porto por 9-1, tornando-se na maior derrota de sempre contra os
leões. A era dourada para o Sporting começou a partir dos anos 40,
superiorizando-se ao FC Porto por muitos anos. Jorge Nuno Pinto da Costa tornara-se no novo presidente do FC Porto
em 1982, e os papéis inverteram-se, enriquecendo o palmarés do FC Porto com
títulos nacionais e internacionais. O FC Porto é agora favorito sempre que
defronta o Sporting em casa. A 5 de junho de 2013, o Sporting informou que iria
cortar novamente relações institucionais com o clube.
O FC Porto venceu 79 jogos, empataram 61 e o
Sporting venceu 76 em competições oficiais. O futebolista com mais jogos
disputados frente ao Sporting foi Virgílio, com 39 jogos disputados.
Pinga foi também o jogador que mais marcou ao Sporting, com treze golos
marcados.
Emblema
Em 1906, é criado o primeiro emblema do clube, que consistia numa
bola de futebol azul com as iniciais "FCP". Mais tarde, na Assembleia
Geral de 26 de outubro de 1922, é aprovado o novo símbolo do FC Porto,
desenhado pelo artista gráfico e também jogador do clube, Augusto Baptista
Ferreira, mais conhecido por "Simplício". Este novo logótipo
representa uma simbiose do antigo emblema com as armas da cidade do Porto.
A bola azul representa a modalidade mais
antiga do clube. D. Maria II atribuiu armas à cidade do Porto em janeiro de
1837: um escudo esquartejado com as armas reais (sete castelos e cinco quinas)
no primeiro e quarto quartéis, e as mais antigas armas da cidade do Porto. No
segundo e terceiro quartéis, um coração, que representa o legado que D. Pedro
IV deixou à cidade. Daí a presença das armas no logotipo do clube. O Colar e
Grã-Cruz, da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e espada de Valor Lealdade e
Mérito, do qual pende a respetiva medalha, encontram-se presenciados à volta
das Armas. Por fim, a Coroa Ducal e o dragão negro do poder, eram pertencentes
às antigas armas dos Senhores Reis destes Reinos, em cujo pescoço está uma fita
com a palavra Invicta, nome que D. Maria II atribuiu ao Porto. Recordes do clube
A maior vitória de sempre foi de 19-1, fora contra o
Coimbrões para o Campeonato Regional do Porto no dia 22 de janeiro de 1933, e
de 18-0 em casa contra o Ginásio Lis a 3 de abril de 1932 para o Campeonato de
Portugal. A maior vitória no primeiro escalão foi de 14-0, contra o Leça a 22
de fevereiro de 1942. A maior vitória na Taça de Portugal foi contra o Sanjoanense,
a 30 de maio de 1943, por 15-1. Nas competições europeias, a maior vitória da
equipa foi de 9-0 contra o Rabat Ajax a 17 de setembro de 1986, para a 1ª
eliminatória da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1986-87. A maior derrota
de sempre foi contra o Sporting por 9-1, em Lisboa, a 4 de abril de 1937 para a
Primeira Divisão Experimental. A maior derrota na Taça de Portugal foi de 7-0
em Setúbal, contra o Vitória, a 13 de junho de 1943. Na Europa, a maior derrota
de sempre foi contra o AEK de Atenas para a Taça dos Campeões Europeus a 13 de
setembro de 1978.
O jogador que marcou mais golos no clube em
competições oficiais foi o português Fernando
Gomes, tendo marcado 352 golos em 455 jogos nas 13 épocas ao serviço do
clube (1974-1989), obtendo assim uma média de 0,77 golos por jogo e 27,1 golos
por época. Gomes foi também por seis vezes o melhor marcador do campeonato
(totalizando um total de 288 golos no clube para a liga), e por duas vezes o
melhor da Europa. O segundo melhor marcador foi Pinga, com 314 golos
marcados. O defesa que mais golos marcou na equipa foi Zé Carlos. O brasileiro
marcou 26 golos em seis épocas no dragão em 1989-90 e entre 1991 e 1996. Vítor Baía, antigo guarda-redes do
clube, foi o atleta que mais títulos venceu da Primeira Divisão, com dez
troféus conquistados. O portista que mais jogou na equipa principal foi João Pinto, com 587 jogos entre 1981 e
1997. João Pinto é também o jogador que mais jogou na seleção enquanto
portista, tendo-se estreado em 16 de fevereiro de 1983 contra a França e jogado
71 partidas. Os jogadores que mais jogaram numa só época foram Vítor Baía (1990-91), Drulović (1999-00), Hulk e João Moutinho (ambos em 2010-11), os quatro com 53 jogos. O
primeiro portista internacional foi Artur
Augusto, cuja estreia aconteceu a 8 de dezembro de 1921. A aquisição mais
cara de sempre foi a do brasileiro Hulk,
tendo o FC Porto pago 19 milhões de euros. Curiosamente, a saída dele para o Zenit
São Petersburgo foi também a venda mais alta de sempre do clube, juntamente com
Radamel Falcao, tendo rendido 40 milhões de euros em 2012 e 2011
respetivamente.
A maior assistência no Estádio das Antas aconteceu em
1980, quando 59 327 espectadores foram ver a equipa jogar contra o Benfica. A
maior assistência no atual Estádio do Dragão foi de 50 818 espetadores, contra
o Desportivo da Corunha em 2003.