Área de Paisagem Protegida de Sintra/Cascais, abrange
uma área paralela à faixa litoral que se estende desde a Cidadela de Cascais
até à foz do Rio Falcão, passando pela Serra de Sintra e pela área agrícola
para norte da Várzea de Colares, e tem como objetivo principal salvaguardar os
recursos naturais e paisagísticos, nomeadamente no que diz respeito aos seus
aspetos de fauna e flora.
Divido em duas zonas distintas: a zona agrícola com
vista a produzir fruta e vinho, e a zona costeira, com praias, falésias e
dunas.
Possuindo uma espantosa diversidade de ambientes e paisagens,
incluindo dunas, florestas, lagoas, uma acidentada linha de costa com altas
arribas entrecortadas por encantadoras praias, o imponente Cabo
da Roca e, no
centro, a magnífica Serra de Sintra e toda a área classificada pela UNESCO como
paisagem cultural património da Humanidade, o Parque Natural de Sintra/Cascais
é considerado um dos mais belos e raros lugares e, sem dúvida, um dos paraísos de Portugal.

No território do parque prosperam diversas espécies
de Quercus, entre elas, o carvalho-roble e o carvalho-negral. Encontram-se
também na área do Guincho, nos terrenos calcários mais próximos de Cascais, o
pinheiro-alepo e o eucalipto, o pinheiro-bravo, o pinheiro-manso, o zimbro, assim como outras espécies dispersas pelo parque, como o choupo, o salgueiro
e a acácia, para além de toda a exuberante vegetação da Serra de Sintra, própria do
microclima que ali existe.


A área do
Parque Natural de Sintra/Cascais assenta num território de antiquíssima
humanização
e um pouco por toda a parte surgem vestígios arqueológicos
pertencentes ao Paleolítico. Os Árabes deixaram bem vincada a sua presença,
construindo por volta dos séculos VII ou IX o castelo que iria ser conquistado por D. Afonso Henriques. O consorte de D. Maria II dinamizou a florestação
ordenada e mandou erguer o Palácio da Pena.

Nas
fraldas de uma grande metrópole como Lisboa, o Parque Natural de Sintra/Cascais
consegue preservar todo o território envolvente do ponto mais ocidental da
Europa e fazer coexistir harmoniosamente a Natureza e a presença humana num
território tão desejado para construção, evolução económica e habitacional.

Fontes.
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