“(…) o sonho é uma constante da vida (…) o sonho comanda a vida (…) sempre que um homem sonha o mundo pula e avança…” São palavras de António Gedeão (1906), no seu poema “Pedra Filosofal”, e que são outra forma de dizer que “parar é morrer! Quando se pára, morre-se”!
Toda a nossa existência tem um objectivo. Sonhamos, projectamos na nossa mente aquilo que queremos para o nosso futuro.
O caminho da nossa felicidade pode estar mais ou menos facilitado pela conjugação de diversos factores, entre os quais a condição económica e social da nossa família, o meio em que vivemos e o acesso à educação e à cultura e que podem ter influência nas nossas escolhas, na definição das nossas metas. Mas isto, por si só, não garante a felicidade de ninguém, se não soubermos dar um rumo certo às nossas vidas, se não soubermos optar por aquilo que mais gostamos, por aquilo para que estamos vocacionados, que nos dará prazer fazer.
A vida não é feita a preto e branco, tem muitas tonalidades, e a particularidade de ser feliz não é privilégio dos ricos, nem está vedada aos pobres. Parte de cada um de nós, porque é na nossa realização pessoal, no estarmos bem com nós próprios, com a consciência de que fazemos o melhor do que está ao nosso alcance, que nos dá a sensação de alívio, de bem-estar e forças para prosseguir. Para ser feliz, o homem deve ter pequenos desejos, que ele pode realizar diariamente, e um grande projecto, que o faça faz sonhar por anos a fio.