sábado, 15 de outubro de 2011

O Relativismo, Subjectivismo e Objectivismo Ético.

Todos os padrões de comportamento de um povo são determinados pela cultura desse povo. O que é correcto para uns pode não ser para outros. Não se pode afirmar que estes ou aqueles costumes estão correctos ou incorrectos; o que existe são costumes de uma sociedade com códigos morais de acordo com os seus costumes.
Se pensarmos pelo lado prático, a tortura de bebés filhos de terroristas seria justificável, já que a morte de um bebé poderia salvar milhares de vidas, no entanto há quem pense que nada poderia ser mais normalmente redutor que justificar a prática da tortura pela lógica utilitarista, pois já não seriam precisos códigos morais para determinar o que é certo ou errado, mas uma simples calculadora. Há, todavia, quem defenda uma tortura “leve” para minimizar a ideia de tortura, tornando-a aceitável ou até justificável em situações extremas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Como alterar os preconceitos e as atitudes discriminatórias presentes numa sociedade.

“A diferença compreendida como constituidora da diversidade humana é bela, enriquece a vida humana e afirma cada ser na sua singularidade”.


A conversão das diferenças de género, etnia, religião, diferença e orientação sexual, entre outras, são construções históricas geradas pela humanidade ao longo da sua história.

As ciências, nos últimos séculos, pensaram e falaram em torno de um sujeito abstracto e universal, como representação de toda a humanidade. Um sujeito proposto nos moldes das verdades ocidentais – homem, adulto, branco, heterossexual e cristão.

A nossa linguagem e o nosso imaginário foram aos poucos construídos em torno deste modelo universal de humano. Assim, o que não correspondia a ele, rapidamente foi conduzido à condição de «outro», ou seja, diferente, à margem. Desta forma se construíram as categorias de sujeitos que, por estarem na condição de diferentes, se encontram em situação de maior vulnerabilidade: crianças, adolescentes, mulheres, deficientes, negros, de orientação sexual e, ou, religiosa distintas, entre outras.