sábado, 28 de julho de 2012

Proteção da saúde pública


A saúde é um bem diferente dos demais pois tem a ver com a qualidade e mesmo com a vida humana.
Portugal foi um dos países onde os ganhos em saúde foram maiores nos últimos 30 anos, estando entre os melhores do mundo. Estes progressos traduziram-se em ganhos na saúde pública como a diminuição da mortalidade infantil e o aumento da qualidade e esperança de vida.
Foi pela criação de um Serviço Nacional de Saúde, em que todos têm direito à proteção à saúde, universal e tendencialmente gratuita, que todos estes ganhos foram alcançados e que se traduzem numa conquista civilizacional.
Pode dizer-se que em Portugal se viveu até 1946 com a assistência, pública e particular, o mutualismo e o seguro social obrigatório surgido em 1935; de 1946 a 1976 coexistiu a assistência pública e o seguro social obrigatório; em 1976 a Constituição dita no seu Art.º 64º que todos os cidadãos têm o direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover; em 1979 é criado o Serviço Nacional de Saúde (Lei n.º 56/79 de 15 de Setembro) que predomina largamente; em 1990 é publicada uma reforma do S.N.S.
É a partir de 1974 que surgem as condições políticas e sociais que permitem um envolvimento do Estado na satisfação dos serviços sanitários, com mais profundidade com a criação do Serviço Nacional de Saúde em 1979.

sábado, 21 de julho de 2012

A anorexia e a bulimia


Todos nós comemos porque necessitamos de o fazer e nos dá prazer. O modo como nos alimentamos varia de pessoa para pessoa, umas comem mais, outras menos; algumas engordam com facilidade, outras não. A preocupação com o peso e a forma corporal leva as pessoas, cada vez mais, a iniciar dietas progressivas e selectivas, procurando evitar ao máximo alimentos de alto teor calórico. Este tipo de comportamento pode levar a distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia.
Embora seja aparentemente fácil distinguir, as pessoas (geralmente do sexo feminino) que sofrem destas duas perturbações alimentares têm por vezes sintomas comuns, acontecendo com frequência a bulimia desenvolver-se após um período de meses ou anos de sintomas anorécticos.

sábado, 14 de julho de 2012

Ciência médica


A ciência tem por objetivo gerar uma série de modelos da realidade, úteis porque podem fornecer explicações do ponto de vista teórico que contribuem para o desenvolvimento de técnicas e tecnologias que ajudem a resolver problemas.
Assim, é possível diferenciar a ciência médica básica, dirigida para um conhecimento sem um fim prático imediato, da ciência aplicada que pretende resolver problemas práticos.
A construção de um método científico torna possível o acesso ao conhecimento de maneira organizada e sistemática, tendo como objetivo encontrar as causas que expliquem os fenómenos, usando tanto a experimentação, quando é possível, como a lógica, definindo a partir daí as leis com que se procura explicar as causas dos fenómenos naturais e, em certos casos, prever o seu comportamento.
O método científico é a principal ferramenta para o desenvolvimento da ciência. É um procedimento para a obtenção de novo conhecimento, mas não de resultados definitivos, pois está sempre aberto à possibilidade de rejeição de hipóteses já demonstradas, porque a experimentação só permite assegurar a falsidade de uma hipótese, e não a sua verdade.

domingo, 8 de julho de 2012

A INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE


A qualidade de vida  tem sido cada vez mais alvo de estudo, reflexão e encarada numa perspectiva multidimensional: biológica, psicológica, económica e cultural, uma vez que depende destes fatores e é subjetiva. É frequentemente associada à saúde relativamente a determinadas patologias ou intervenções, de forma a indicar os efeitos que determinada medicação ou tratamento tem sobre a qualidade de vida dos pacientes a eles sujeitos, o que pressupõe um estudo prévio do seu nível de qualidade de vida, para ver se haverá ou não alterações, tornando-se oportuno investigar as causas subjacentes, prognóstico, intensidade, etc., caso surjam variações.
Os governos investem fundos em investigações, não com o objetivo de obter produtos que possam ser comercializáveis a curto prazo, mas para solucionar problemas de saúde pública e ampliar o conhecimento médico em geral.
No caso especifico da investigação em saúde, os objectivos gerais a alcançar podem ser resumidos no seguinte:
a)      ampliar o conhecimento dos processos biológicos e psicológicos das pessoas;
b)      ampliar o conhecimento entre as causas da doença, a prática da medicina e a organização da sociedade;
c)       desenvolver melhores técnicas de prevenção e controlo dos problemas de saúde;
d)      ampliar o conhecimento sobre os efeitos nocivos de certos factores ambientais na saúde;
e)      produção de aplicações para a saúde.
É com estes objetivos em mente que o investigador escolhe o tema da sua investigação, partindo dos problemas que se apresentem na sua especialidade.
Há correntes que defendem que, nas investigações, se deve ter em atenção não apenas os indicadores de mortalidade, mas também a qualidade de vida, os custos e o impacto económico e social.